La ONU y la espiritualidad

sábado, 5 de novembro de 2011



Por Marcelo Barros*

A humanidade comemora nestes dias o aniversário da ONU (Organização das Nações Unidas), criada em 1948, para cuidar do diálogo entre os povos e da paz no mundo. Neste aniversário de 63 anos, o presente que a humanidade quer oferecer à ONU é a reforma de seus estatutos e que as Nações Unidas aceitem como membros, não só os governos, mas também a sociedade civil internacional.

Também nestes dias, se completam dez anos da invasão do Afeganistão, realizada pelo governo dos Estados Unidos. O pretexto era a tal guerra preventiva e de que ali se escondia o Al Qaeda. Muitas pessoas inocentes foram assassinadas e o país inteiro destruído. Alguns anos depois, o presidente Bush teve de reconhecer que mentiu ou se enganou. Entretanto, tudo continuou como estava. 

Até hoje o país é ocupado por tropas estrangeiras. A ONU se pronunciou contra a invasão, mas nada fez para impedi-la. Também não denunciou a ilegalidade da invasão americana no Iraque, nem deixou claro que ao invadir o Paquistão, para assassinar Bin Laden, o presidente Obama se mostrou absolutamente igual ou mais ilegal do que o inimigo friamente massacrado. Esses fatos revelam a urgência de novas regras internacionais para o seu funcionamento e para que possa cumprir bem o seu objetivo de uma comunidade das nações.

Há quem pense que um assunto como este nada tem a ver com a fé e a espiritualidade. Entretanto, todas as grandes tradições espirituais mostram que Deus tem um projeto divino para o mundo e  este projeto é a paz e a aliança (shalon) entre todos os seres humanos. Antigos escritos hindus dizem que o mundo inteiro deve ser uma só sangha, uma única fraternidade humana. Buda ensinava que o mundo deveria ser organizado a partir da compaixão, solidariedade com todos os seres vivos. O Corão propõe organizar o mundo a partir da justiça e da misericórdia. 

As tradições afro-brasileiras falam no Axé, energia vital de amor, como princípio organizador da sociedade. A Bíblia diz que Deus tem um projeto para o mundo: a organização da humanidade em uma só família humana. O Evangelho diz que Jesus morreu “para reunir na unidade todos os filhos e filhas de Deus dispersos pelo mundo” (Jo 11, 52). Paulo escreveu que, na cruz, Jesus aboliu o muro de inimizade que separava os povos e fez de povos diferentes um só povo (Cf. Ef 2, 13 ss). Hoje, a Carta da Terra afirma que, junto com todos os seres do planeta, somos uma só comunidade da vida.  

Nestes dias, os meios de comunicação mostram, em vários países do mundo, manifestações da sociedade civil e principalmente da juventude pedindo outra forma de organizar o mundo. Nos últimos dias, somente nos Estados Unidos,  marchas e manifestações pacíficas reuniram mais de 50 mil pessoas. Elas se manifestaram em 53 cidades e fizeram uma caminhada até Washington para protestar contra o fato do governo norte-americano agir, não como representante do povo e sim como mero funcionário dos grupos financeiros internacionais.

As transformações sociais e políticas, para serem profundas, devem ter como base uma profunda renovação cultural. Sem isso, as mudanças permanecem superficiais. Uma espiritualidade ecumênica e humana, não necessariamente ligada  às religiões e sim à sacralidade da vida, ao respeito à natureza e à dignidade de todo ser humano, sem dúvida, serão fermento de um modo de organizar o mundo e a vida de forma mais justa e amorosa. Então, a ONU merecerá parabéns por seu aniversário e por ser sinal e instrumento de uma humanidade renovada.

*Marcelo Barros é monge beneditino.
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O avesso

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

normal que se olhe as pessoas com desconfiança, pois os argumentos da prudência alimentam esse exercício. É normal, mas é perverso também, porque o olhar desconfiado obriga os semelhantes a comprovarem sua honestidade e, paradoxalmente, quando alguém é verdadeiramente inocente se sente acuado com o olhar desconfiado, logo parecendo culpado. Já os culpados são frios e não se intimidam com o olhar desconfiado, logo parecendo inocentes. 
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Assim vai a história em seu curso inexorável de autodestruição, pois contrária à Lei da Vida, que não é palavra morta em livro empoeirado, mas a coluna vertebral de toda manifestação. Uma civilização que se baseia na desconfiança e que por isso pune os inocentes e exalta os culpados não merece ser chamada de tal, deve ser destruída porque é o avesso do que apregoa ser".
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"Es normal que se mire a las personas con desconfianza pues los argumentos de la prudencia alimentan ese ejercicio. Es normal pero es perverso también, porque el mirar desconfiado obliga a los semejantes a comprobar su honestidad. Y paradójicamente, cuando alguien es verdaderamente inocente, se siente cercado, amenazado frente a la mirada de desconfianza y así termina pareciendo culpable. Ya los culpables son fríos y no se intimidan con la mirada desconfiada y, así, acaban pareciendo inocentes.
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Así va la historia en su curso inexorable de autodestrucción, pues contraría a la Ley de la Vida, que no es palabra muerta en libro polvoriento sino la columna vertebral de toda manifestación. Una civilización que se basa en la desconfianza y que por eso pune a los inocentes y exalta a los culpables no merece ser llamada de tal. Y debe ser destruída  porque es exactamente el revés de lo que pregona ser".
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El planeta en déficit ecológico

sexta-feira, 30 de setembro de 2011



Por Antonio Cerrillo*
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El pasado 27 de septiembre el planeta  entró en déficit ecológico. La humanidad ha tardado menos de nueve meses en acabar con el "presupuesto" de recursos naturales que dispone para el 2011, según los últimos datos de la New Economics Fundation (NEF), una organización independiente con sede en Londres. Ahora y hasta final de año la humanidad vive a crédito.

Como cualquier empresa, la Naturaleza tiene cada año  un "presupuesto". Puede producir una cantidad de recursos, y tiene una determinada capacidad para reponerlos o absorber el volumen de contaminantes y otros impactos generados. El problema viene porque el conjunto de la humanidad consume más recursos de los que la naturaleza puede producir anualmente y genera más contaminantes de lo que puede neutralizar,  todo lo cual pone en riesgo el sistema natural, que es la base de nuestro sistema económico y social, afirma la NEF.

Según esta organización, el pasado 27 de Septiembre fue el día en que el mundo en su conjunto entró en déficit ecológico. Hasta finales del año la demanda de bienes y servicios  naturales sólo puede ser satisfecha explotando los recursos (naturales, energéticos…) a un ritmo por encima de la capacidad de la Tierra para reponerlos o regenerarlos. La consecuencia de no hacerlo es una acumulación de gases invernadero y un nivel de contaminantes superior a lo que la Tierra puede asumir.

Vivir a crédito, por encima del presupuesto normal de funcionamiento, conlleva una pesada carga extra para el planeta:  cambio climático, pérdida de biodiversidad y escasez de recursos de agua, alimentos y materiales, señala esta organización."Vivimos por encima de las posibilidades ecológicas del planeta, y eso socava los fundamentos que sustentan nuestra propia existencia sobre la Tierra", declara Aniol Esteban, jefe de economía ambiental de la New Economics Foundation. "Sin estabilidad ecológica, no puede haber estabilidad económica. De hecho, la crisis económica nos muestra los riesgos y consecuencias de gastar más de lo que uno tiene", agrega el experto, para quien "las consecuencias de consumir por encima de los límites del planeta pueden ser mayores".

"Lo que está pasando con nuestra explotación de recursos, es como si te gastas tu salario anual tres meses antes de acabar el año; y dependieras de tus ahorros cada vez más. En poco tiempo, te quedarás sin ahorros", agrega Mathis Wackernagel, presidente de la Global Footprint Network, la organización que ha popularizado la economía ecológica calculando la huella que causan las actividades del hombre sobre el planeta.


La crisis no ha frenado la demanda de recursos naturales. A pesar de la recesión global, los datos indican que desde octubre de 2008, la demanda de recursos naturales por parte de la humanidad ha seguido creciendo aunque de forma más lenta que en el periodo 2000-2008.

Estas organizaciones sostienen que una de las razones por las cuales la humanidad no ha logrado reducir el déficit ecológico es que el actual sistema económico  no tiene en cuenta los verdaderos impactos de la actividad económica.

"La estabilidad de la economía, los niveles de empleo y el bienestar de los ciudadanos dependen del buen funcionamiento de nuestro sistema natural; pero nos guiamos por unas pautas económicas que no reflejan la verdad ecológica y social de la actividad humana", añade Aniol Esteban. "La crisis financiera fue en gran parte motivada por querer construir un sistema que presentaba una imagen distorsionada de la realidad económica, que no mostraba el verdadero valor (coste) de los productos. Y este es el mismo problema de nuestro sistema económico", dice.

El cálculo económico que guía gobiernos, empresas y consumidores está distorsionado, opina esta organización. "Nos presentan como beneficios lo que en realidad es una pérdida de riqueza para toda la sociedad. Llevar un recurso natural al colapso como pasa con los stocks de pesca, acuíferos y bosques – y con ello acabar con una fuente infinita de alimento, trabajo y riqueza – es tenido en cuenta como un hecho positivo en el cálculo del Producto Interior Bruto (PIB).

Cambiar la forma en que medimos y describimos la actividad económica es esencial para asegurar la buena gestión de nuestros recursos naturales y la provisión de bienes y servicios que nos proporcionan. El medio natural puede funcionar sin la economía pero no al revés" prosigue Esteban.


El nivel de déficit ecológico se ha duplicado desde 1961. Al ritmo actual de consumo y explotación de recursos, el planeta sólo cubre dos tercios de la demanda global sin comprometer su viabilidad futura. El consumo de la humanidad sobrepasan un 50% la capacidad de regeneración del planeta. Anualmente, consumimos los recursos equivalentes al que debería proporcionar 1,5 planetas. "Si seguimos el mismo ritmo, el nivel de consumo mundial necesitara el equivalente de 2 planetas antes del 2050", agregan los expertos de la  NEF.

Desde hace años, el nivel de consumo de la humanidad en su conjunto sobrepasa la capacidad de regeneración del planeta, aunque esto no siempre ha sido así. Fue hace unos 25 años cuando el planeta sobrepasó un umbral crítico – el punto a partir del cual la demanda de recursos ecológicos crece más rápido que el ritmo al cual la tierra puede proveerlos.

La Global Footprint Network calcula que la biocapacidad de planeta se sitúa en 1,78 hectáreas globales per cápita. Es la suma de la superficie de terreno que necesitamos si se traduce en espacio físico para dar respuesta a nuestras necesidades (para cultivos para proveer alimentos, pastos para ganado, bosques, pesquerías, infraestructuras...) Pero nuestra huella ecológica global per cápita es de 2,69 hectáreas. El planeta en su conjunto tiene un déficit ecológico de 0.9 hectáreas globales per cápita.

El consumo del presupuesto natural del planeta está, además, repartido de forma desigual entre países. Países como España, Reino Unido y demás países industrializados consumen su parte proporcional del presupuesto durante el primer tercio del año y pasan a depender de los recursos del resto de países hasta final del año. Si la población global viviera como un ciudadano de USA necesitaríamos 5 planetas; si la población mundial viviera como un ciudadano de España necesitaríamos 3 planetas, y si la población global viviera como un ciudadano de India tendríamos suficiente con uno.

"Bien gestionados, los recursos naturales renovables pueden ser una fuente infinita de alimentos, empleo y beneficios económicos. Pero si son mal gestionados se pone en riesgo su capacidad de generar beneficios para siempre", dice Esteban, para quien cada vez más hay más pruebas de  que los costes de algunos recursos -la energía y los alimentos en especial- han desempeñado un papel clave en la aceleración de la crisis económica global.


No obstante, los expertos de esta organización estiman que la crisis económica y ecológica ofrecen una oportunidad para sentar las bases de un nuevo modelo económico que opere dentro de las necesidades de funcionamiento del planeta, que genere bienestar humano y que, a la vez, sea justo y equitativo. "La Tierra nos ofrece suficientes recursos para proporcionar una buena vida a todos sus habitantes. Pero ello requerirá efectuar una transición desde nuestros modelos de crecimiento y desarrollo actuales, que son altamente intensivos en el consumo de recursos, hacia modelos que los consuman de forma menos intensa", explica Aniol Esteban.

"El modelo actual está basado en el crecimiento infinito (en un planeta finito); necesita crecer para funcionar.  Si dejamos de crecer (y consumir), la economía se colapsa, tal como estamos viendo en España y en otros países. Pero si seguimos con el mismo modelo, estamos empujando al planeta más allá de los límites de su resistencia ecológica. Estamos atrapados. Causamos problemas si dejamos de consumir, pero ocasionamos aún más problemas si seguimos consumiendo tal como hemos hecho hasta la fecha.

La solución pasa por efectuar una transición hacia un modelo económico que no dependa de este crecimiento (consumo) y que sea capaz de generar empleo, para proveernos de servicios sociales o pensiones. Se han invertido muchos esfuerzos en estudiar modelos de crecimiento y no se ha puesto mucha atención en estudiar cómo podrían funcionar un modelo distinto", agrega.

Según la NEF, en cualquier caso, ese nuevo modelo económico que opere dentro de las reglas ecológicas del planeta requeriría al menos estos elementos: 

  • medir y valorar aquello que realmente importa a la gente;
  • corregir los precios para que reflejen el valor (coste) real; 
  • desarrollar nuevos indicadores económicos y de progreso para complementar el del PIB; 
  • crear las condiciones para favorecer una actividad empresarial responsable (social y ambientalmente) ; 
  • repartir el trabajo entre la población e inversión en actividades que crean valor positivo para la sociedad.

*Periodista especializado en medio ambiente en el diario español La Vanguardia. Coautor del libro Periodismo ambiental, análisis de un cambio cultural en España.
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1 dia sem carro (pelo menos)

quarta-feira, 21 de setembro de 2011



Esta quinta 22 de setembro, celebra-se o Dia Mundial Sem Carro, movimento encabeçado pela World Carfree Network que conclama milhões de pessoas ao redor do mundo a deixar seu automóvel em casa e refletir sobre o impacto no ambiente de tanto carro rodando na rua.

Faça um esforço! Nesta quinta, deixe o carro em casa e vá para o trabalho usando o transporte público, como trem, metrô ou ônibus. Se as distâncias forem mais curtas, caminhe ou use a bicicleta, o meio de transporte mais verde do planeta. É uma boa oportunidade para refletir sobre este tema e começar a agir. Faça a sua parte!

Um mundo sem carros pode parecer um sonho impossível más não é.
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Profecía maya del deshielo polar

quinta-feira, 8 de setembro de 2011




* Por Alú Rochya

Gracias a un informe difundido el último 30 de agosto del 2011 por  la Agencia Espacial Europea (European Space Agency, ESA) tuvimos otra prueba de que las milenarias profecías mayas ya no son profecías sino palpables realidades de este presente en ebullición. El informe nos cuenta que la cubierta de hielo marino del océano Artico está alcanzando niveles mínimos,  y que por segunda vez en la historia se abrieron a la navegación de manera simultánea dos rutas que suelen estar bloqueadas por el hielo: el Pasaje del Noroeste, en el norte de Canadá, y la Ruta del Mar del Norte, en el norte de Rusia.

Este fenómeno se había dado en 2008 por primera vez desde que los hielos árticos se comenzaron a monitorear con satélites, en los años setenta. Ahora ocurrió de nuevo. “La velocidad a la que se produce el deshielo se ha acelerado” y avanza hacia niveles históricos, según los expertos de la ESA. Temen que en pocos días se bata el récord de menor cantidad de hielo en el Polo Norte.

Exactamente eso era lo anunciado por  la cuarta profecía maya. Más de mil años atrás ella advertía que a consecuencia del aumento de la temperatura ambiente global se provocaría un derretimiento en los polos. ¿La causa? El Sol aumentará sus niveles de actividad por encima de lo normal y habrá una mayor producción de viento solar, más erupciones masivas desde la corona del Sol, un aumento en la irradiación y por ende un incremento en la temperatura del planeta.

El Sol al rojo vivo
Casualmente para el tan mentado año 2012 los astrónomos esperan grandes sacudones en el cuerpo incandescente del Astro Rey. Por qué? Porque lo anunciado por los mayas es hoy corroborado por la ciencia: el Sol estará más activo.

La gran estrella reconoce un ciclo particular de aproximadamente 11 años, en los que alterna una actividad menor (mínimo solar) y una actividad mayor (máximo solar). Entre el 2000 y el 2001 se registró el último máximo solar. Ahora estamos entrando en un nuevo período de máxima donde las tormentas solares serán mayores y más frecuentes. De hecho ya hemos registrado anticipos con los tsunamis solares que se vienen produciendo desde 2010.


Infelizmente, la actividad humana que desató una nefasta cultura de producción industrial incesante e interminable agudiza la situación al generar desde sus chimeneas el llamado efecto estufa que recalienta la atmósfera y, en consecuencia, colabora al derretimiento de los hielos.

Esa cultura productivista, azuzada por un consumismo delirante que puede hacer que un país registre más teléfonos celulares que habitantes, atenta directamente contra la sobrevivencia de todas las especies al extraer de la Madre Tierra una cantidad de recursos que supera la capacidad de regeneración de la propia naturaleza. Sin embargo, no parece ser el efecto estufa o efecto invernadero el villano del calentamiento global. La causa primordial del deshielo parece más vinculada a la creciente actividad solar al momento de acercarse al cierre de una etapa, cuando el sistema solar esté completando un giro cósmico.

Ciclos planetarios
Esa actividad, que genera una elevación de la energía, se anuncia como de magnitud extraordinaria a medida que nos acercamos al 2012, momento para el que se proyecta un alineamiento de la Tierra, el Sol y la estrella Alción. Esta es el sol central de la constelación de las Pléyades -alrededor del cual gira el sistema solar- y en ese alineamiento estará más cerca de nuestro Sol, enviándole, naturalmente, mayor energía. Con más energía nuestro Sol se activará más y a su vez enviará mayor energía a nuestro planeta.

Así, la Tierra vibrará más de lo habitual y en esa vibración se sacudirá buscando limpiezas y reacomodos geológicos. Terremotos, erupciones volcánicas, tsunamis, tornados, huracanes, sequías, diluvios pueden llegar a ser expresiones de ese zarandeo. Los mayas profetizaron que esta sería la forma en que el planeta se limpiaría, abriendo paso a una nueva etapa de reverdecimiento en sitios diversos de la esfera.


Estos cambios drásticos en nuestro clima han ocurrido cíclicamente a lo largo de la existencia de nuestro planeta y, junto a otros fenómenos, son parte de etapas de la vida del ser vivo que es la Pachamama y que afectan a los seres vivos que carga en su regazo. Ciclos de mejoras, de perfeccionamiento, de evolución.

Los mayas nos anoticiaban de la condición circular del tiempo. En su cosmovisión todo se reeditaba, todo volvía a suceder como alguna vez.  Si lográramos entender el proceso evolutivo del cosmos -y por ende nuestro propio proceso evolutivo- como un proceso circular pero que no repite, que no se fotocopia a sí mismo sino que evoluciona, que se transforma, podríamos advertir que ese proceso adquiere la forma de un espiral ascendente.

Siendo un espiral, a cada vuelta que damos pasamos por la misma latitud, por los mismos fenómenos por las mismas circunstancias formales, pero como lo hacemos ascendiendo, en cada vuelta estamos en otra situación, vibrando en otra dimensión, un piso más arriba. Y por tanto la incidencia del evento será bien diferente en nuestro cuerpo, nuestra psique, nuestra alma. Una cosa es como vivimos/padecemos una inundación en el primer piso del edificio y otra como nos afecta si estamos en el piso 20. ¿Se entiende?

Un salto evolutivo
Los mayas vivían y se pensaban por encima de las limitaciones que nos brinda la actual civilización materialista cuya ciencia se basa casi exclusivamente en la investigación de la materia. Si bien entendían que la materia es el medio de realización de nuestros deseos, pensamientos, planes y proyectos les resultaba evidente que lo que existía antes que la materia era la mente y la conciencia.

Es decir, aquí, en nuestra cabeza, se gesta el pensamiento “voy a hacer un pan” y sólo después viene la expresión material del amasado y horneado de ese pan proyectado, prohijado, concebido en nuestra mente. ¿Acaso no funciona todo así?... Claro, tan claro que puede parecerte hasta obvio, ¿verdad?


Desde la idea de que todo el universo está conectado mentalmente, las profecías mayas nos están solicitando una rápida toma de conciencia, una sintonización con la información de lo que está aconteciendo, una armonización con los resultados y el sentido de ese acontecer, para poder convertirnos en protagonistas decisivos de las mudanzas.

Esas mudanzas podrán ser negativas o positivas según lo que vayamos pro-creando con nuestros pensamientos. Por eso deberíamos concentrarnos en proyectar escenarios y situaciones positivas, ensayar acciones positivas cuya energía le hablen al universo de lo bueno que pretendemos, al mismo tiempo de intentar aprender y crecer con las dificultaes que podemos ir encontrando.

Esta cuarta profecía como el resto de las profecías mayas procura un cambio en la mente humana, pues el universo está generando todos esos procesos para que la humanidad se expanda por la galaxia comprendiendo su integridad fundamental con todo lo que existe. Debemos asumir de una buena vez nuestra vida y la toma de decisiones de manera conciente, abriendo los ojos a las bellas posibilidades que el fin de este tiempo nos trae augurando el inicio de una nueva era, más humana, más espiritual, más artística.   
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Decisiones que clama el mundo

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

"A pressão para que se tomem decisões difíceis é incompatível com o ambiente pouco propício para essas serem tomadas com tino e sabedoria. A dimensão do poder mundial anda numa saia justa como nunca antes na história desse planeta se viu acontecer.

Como resultado, personagens poderosos perambulam como baratas tontas reconhecendo intimamente que não sabem o que fazer. Porém, isso é assim porque evitam reconhecer que o que se deve fazer não é uma reforma; é propício destruir o mundo conhecido para erguer um edifício novo de civilização. Em dias como hoje, em que as circunstâncias pressionam para a tomada de decisões, a falta de coragem acentua ainda mais os problemas que não poderiam nunca solucionar-se com maquiagem e reformas". 
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"La presión para que se tomen decisiones difíciles es incompatible con el ambiente poco propicio para que sean tomadas con buen tino y sabiduría. La dimensión del poder mundial anda en un estado de desconcierto como nunca antes aconteció en la historia de este planeta.

Como resultado de eso, personajes poderosos deambulan como cucarachas atontadas, reconociendo íntimamente que no saben lo que hay que hacer. Pero eso es así porque evitan reconocer que lo que debe hacerse no es una reforma sino la destrucción del mundo conocido para erguir un edificio nuevo de civilización. En días como estos en que las circunstancias presionan para la toma de decisiones, la falta de coraje acentúa todavía más los problemas que no podrán nunca solucionarse con maquillajes y reformas".
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El impacto de la extinción animal

terça-feira, 2 de agosto de 2011

La desaparición de grandes depredadores sería el mayor impacto causado por el hombre en la naturaleza. Así lo advierte un estudio dado a conocer en revista Science. La pérdida de animales como leones y tiburones afecta al hombre causando enfermedades y pérdida de vegetación.

La sexta gran extinción en la historia de la Tierra ya está en marcha y, esta vez, el causante no es otro que el ser humano. Así lo señala el estudio publicado en la revista estadounidense por un grupo de científicos pertenecientes a 22 centros de investigación que advierten que se trata del mayor impacto en los ecosistemas a lo largo de la historia.

Leopardos, tigres, lobos, leones y tiburones, son algunas de las especies amenazadas cuya disminución está alterando profundamente el delicado equilibrio de la naturaleza que ellos ayudaban a mantener.

La investigación, que incluyó una gran variedad de hábitats terrestres, marinos y de agua dulce, indica que entre los efectos que está generando la desaparición de estos grandes depredadores -más vasta de lo estimado hasta ahora- se cuenta la multiplicación de incendios forestales, contaminación, la llegada de especies invasoras y el aumento de enfermedades infecciosas. Todos estos efectos son resultado del desbalance que genera en el ecosistema la pérdida de una especie.

Entre los ejemplos citados se encuentra el caso de la reducción de las poblaciones de lobos en el Parque Nacional de Yellowstone (EEUU). Cuando estos desaparecieron, el número de alces aumentó y los animales cambiaron drásticamente su comportamiento. Muchos alces comenzaron alimentarse de árboles jóvenes ubicados en áreas a las que antes no entraban debido a la presencia de los lobos, causando grave daño en especies arbóreas como el álamo temblón. Otro ejemplo es el impacto del declive de tiburones en los océanos, que ha propiciado el incremento de especies de raya. En África, la mengua de leones y leopardos desencadenó una explosión en la población de una especie de babuino que transmite parásitos intestinales a los humanos.

Según explica la investigación, la principal causa de la desaparición de las especies es la caza indiscriminada y la fragmentación de los hábitats de estos animales, todo lo cual impacta en el engranaje de la naturaleza afectando recursos clave para la vida como la calidad del agua y los ciclos de nutrientes de la cadena alimenticia.


|Vía La Tercera, de Chile.
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Mayas y calentamiento global

sábado, 30 de julho de 2011




* Por Alú Rochya

Cada día que pasa, las profecías mayas cobran mayor vigencia. Y aunque fueron escritas hace siglos, algunas de sus proyecciones parecen ser simples constataciones de modernos expertos en temas ambientales. Es el caso de la tercera profecía maya que predijo que  una ola de calor aumentará  la temperatura del planeta, produciendo cambios climatológicos, geológicos y sociales en una magnitud sin precedentes, y a una velocidad asombrosa.

Los mayas dicen que el aumento de la temperatura se dará por varios factores. Uno de ellos generado por el hombre que en su falta de armonía con la naturaleza solo puede producir procesos de autodestrucción. Otros serán generados por el Sol que al acelerar su actividad por el aumento de vibración produce más radiación, aumentando la temperatura de nuestro globo.

A través de esta advertencia, la tercera profecía de los mayas pretendía inducir un impostergable y urgente cambio de conducta en lo individual y colectivo. Ese cambio debía gestar el compromiso de la práctica cotidiana de acciones que ayuden a mejorar la ecología del planeta hasta lograr la plena armonía del actuar del ser humano con el entorno, a sabiendas de que el comportamiento del hombre será crucial para sobrellevar las imprevistas, profundas y hasta brutales mudanzas que ya se están produciendo y que podrán multiplicarse y acelerarse en un plazo inmediato.


Ser protagonista del cambio
Si no conseguimos comprender lo que está aconteciendo, si no nos adaptamos rápidamente al múltiple y profundo sacudón del planeta y no tomamos las necesarias medidas, la economía puede sufrir un fuerte impacto. Los alimentos ya están registrando aumentos especulativos de precios, que mañana pueden transformarse en aumentos siderales si se producen desabastecimientos a causa de los cambios drásticos del clima. Si las cosas empeoran podrán esperarse épocas de racionamiento de electricidad, hambrunas, descontento social, aumento de plagas y enfermedades tropicales como la malária.

El crecimiento de la actividad solar es un punto sobre el cual no tenemos control alguno. Pero tenemos en nuestras manos una amplia batería de medidas de prevención, ideas organizativas y hasta propuestas de transformación cultural para asumir una posición activa en un devenir que, según los mayas, parece irreversible. Puestos a imaginar líneas de acción, se me ocurre que los siguientes puntos podrían integrar cualquier programa mínimo de adaptación al Gran Cambio:
  • frenar el crecimiento económico contaminante y depredador;
  • diseñar una más equitativa distribución de los alimentos;
  • ordenar y administrar con criterio humanista, práctico y eficaz la emigración por factores climáticos;
  • alentar nuevos modelos de organización social en comunidades sustentables;
  • difundir masivamente conceptos-herramientas como la permacultura...

En la misma línea del resto de las 7 profecías, en esta tercera, los mayas ratifican el espíritu que inspiraba sus estudios, su vida y sus proyecciones. Mientras la ciencia moderna se basa casi exlusivamente en la investigación de la materia, la ciencia maya considera en primer lugar a la mente y la conciencia. En esto radica la diferencia esencial entre la actual civilización occidental -basada en el dinero, los bienes materiales y la división de países- y la civilización maya, regida por la idea de la unidad, donde el universo es mental.

En esa concepción, Hunab Ku es el centro de la galaxia, y el nombre que designa al principio esencial de energía inteligente que está presente en todo el universo y que fluye como una onda de información de doble sentido, que va del individuo a la mente colectiva, de esta al Sol y del Sol al núcleo galáctico, para reprocesarse allí e iniciar el camino de retorno hasta llegar de nuevo al individuo, en el cual esa información resuena, vuelve a sonar, precisamente en el llamado plexo solar, justo encima de nuestro ombligo.


Mayor conciencia, más evolución, mejor vida
Las profecías mayas hablan del fin de un tiempo, del final de una larga cuenta de más de 5.000 años y eso no es mutable. No es algo que podamos detener o modificar pues excede incluso al propio planeta. La Tierra es parte de un sistema solar que en su evolución alrededor del centro de la galaxia está completando un ciclo. El apogeo de ese giro cósmico nos colocará en una situación energética ventajosa, pero el salto resultará conmocionante y el tembladeral puede traer consecuencias no deseadas.
 

Desde esa idea de que todo el universo está conectado mentalmente, esta tercera profecía maya nos está solicitando una rápida toma de conciencia, una sintonización con la información de lo que está aconteciendo, una armonización con los resultados y el sentido de ese acontecer, para poder convertirnos en protagonistas decisivos de las mudanzas. Al fin y al cabo, mismo con nuestras limitaciones y miserias, somos la especie terráquea dotada con la mayor inteligencia.

Esa convocatoria, que nos llega desde el fondo de los tiempos, está en la misma dirección en que apunta el cambio proyectado para el 2012, cuando culminará el proceso de aumento de la vibración energética que devendrá en una ampliación de nuestra conciencia y, por ende, de una mayor visión y una mejor comprensión de nosotros mismos y de nuestro entorno.

Esta nueva conciencia, más amplia y luminosa, nos ayudaría a ver aquello que nos impide la sombra de nuestra ceguera materialista y egoica:
  • que nuestra existencia es eterna;
  • que la vida es un proceso de perfeccionamiento sin fin;
  • que lo importante es la vida misma; vivir es ensayar el aprendizaje;
  • que la Tierra es la escuela, el escenario de esa tarea.

Y siendo así, cuidar la Tierra y cuidar nuestra propia vida se convierte en tarea vital para garantizar el proceso de aprendizaje que nos llevará a un grado mayor de evolución y, por tanto, a una posibilidad de mayor felicidad.

Manos a la obra, pues, haciendo nuestra parte, cuidando la sagrada vida del planeta, cuidando la propia y sagrada vida, buscando cada día la manera de vivir esta vida en paz, en la alegría y la felicidad.
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Natalia e as baleias

segunda-feira, 25 de julho de 2011


A bióloga Natalia Asveenko nada nua nas águas gélidas do Mar Branco, no noroeste da Rússia, para "comprovar a teoria de que baleias-brancas e golfinhos têm uma espécie de radar que registra as ondas emitidas pelos humanos e ver como isso afeta seu comportamento". O resultado do experimento comprova que muitos animais estão mais perto do homem que o próprio homem. 

O trabalho de Natalia foi registrado pelo fotógrafo Viktor Lyagushkin. Ele também leva uma boa parte do crédito ao presentearnos com as imagens da experiência. Clicando aqui você pode acesar um lindo albume e mais informação.

|Vía UOL
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Butterfly and Luna

sábado, 23 de julho de 2011



Luna es una de las milenarias secuoyas del bosque de la ciudad de Stanford en California. A finales de 1997 la Pacific Lumber Company irrumpió en la arboleda de 60 mil hectáreas para iniciar la deforestación de uno de los ecosistemas más importantes de la zona. Julia Butterfly Hill, una activista de 23 años, decidió interrumpir lo inevitable y encaramándose al árbol impidió la inminente tala. Pasó 738 días entre sus ramas y sin poner un solo pie en tierra obligó a la compañía maderera, tras durísimas negociaciones, a indultar el árbol y a todos sus hermanos cercanos. “Nadie tiene derecho a robar al futuro para conseguir beneficios rápidos en el presente. Hay que saber cuándo tenemos suficiente…” advierte Julia en su libro El legado de Luna.

La vida en el árbol fue muy dura y cambió por completo a Julia. La idea era estar dos semanas hasta el relevo de un compañero. Pero eso nunca aconteció. Un pequeño equipo le suministraba con cuerdas y poleas los víveres necesarios para la travesía, incluyendo unos pequeños paneles solares para cargar el móvil con el que organizaba las entrevistas, captar adeptos para la causa o incluso hablar en directo con el senado norteamericano. Su pequeño hogar, a 50 metros de altura, consistía en una plataforma de 3 metros cuadrados cubierta por una lona impermeable, un pequeño hornillo, un cubo con una bolsa hermética para hacer sus necesidades y una esponja con la que recogía el agua de lluvia o nieve para lavarse.

“La Pacific Lumber comenzó entonces a talar árboles a mi alrededor. Aparecieron helicópteros que me echaban chorros de agua. Quemaron los bosques durante seis días, el humo destrozó mis ojos y mi garganta, y me llené de ampollas. Luego montaron guardias día y noche para que no me pudieran suministrar comida. Acabé amargada, chillando, dando golpes, al borde de la locura. […] Para consolarme pensaba en las familias de Stanford que a causa de la tala del bosque se inundaron y se quedaron sin casa…" cuenta Julia, memorando momentos difíciles.

Pero lo peor aún no había llegado. En el invierno de 1998 una impresionante tormenta de más de dos semanas estuvo a punto de separar a Julia de Luna. Vientos racheados acabaron con la lona y empujaron a Julia hacia el vacío. Abrazada a la secuoya y próxima a la rendición, escuchó la voz de Luna recordándole que sólo las ramas que son rígidas se rompen. Abandonó entonces el apoyo estable para agarrar la inmadurez y flexibilidad de las verdes ramas más jóvenes que fueron las que, a la postre, resistieron el embate y con ello salvaron la vida de Julia.

Superar esa tormenta supuso un cambio de actitud. Julia se deshizo del arnés y de los zapatos y se fundió con su entorno alcanzando su apogeo espiritual. No iba a volver a vivir con miedo. Una importante dolencia de origen vírico en los riñones la encaró de manera simbiótica, medicándose con extractos de plantas cercanas suministradas por su equipo. Conocía cada insecto, cada rincón de Luna y esto le permitió encarar con certeza y ventaja psicológica la negociación con los deforestadores que dejaron por entonces de llamarla “eco-terrorista”.

El tiempo fortaleció la imagen activista de Julia y poco a poco fue ganándose el respeto y los apoyos de muchas organizaciones ecologistas y de los medios. El desfile de famosos que subieron al árbol a visitarla (Bonnie Raitt, Joan Báez o Woody Harrelson) fue tan grande como el impacto mediático del desafío.

El 18 de diciembre de 1999 Julia descendió de Luna con las manos verdes del musgo y los pies encallecidos, en medio de una gran ceremonia. Culminó con éxito las negociaciones con la maderera quién se comprometió no sólo a respetar a Luna y todos los árboles cercanos en un radio de 60 metros, sino a incluir una política medioambiental en todos sus futuros trabajos.

El próximo diciembre se cumplirán 12 años de la exitosa empresa de Julia, que nos muestra que la lucha por el nuevo mundo que deseamos puede adquirir un modo cierto, pacífico, amoroso, armonioso y eficaz. Y que ha ayudado a prestigiar a toda una generación olvidada por el activismo verde. La fortaleza física y mental que puede proporcionar el reto de alcanzar la realización de los propios ideales debería ser ejemplarizante y suficiente para desenmascarar otras actitudes de pancarta y cacerola tan incoherentes como egoístamente confortables.


|Vía ANCA24 (Agencia de Noticias Canal Azul 24)
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El apocalipsis según los mayas

sexta-feira, 15 de julho de 2011




* Por Alú Rochya

Las profecías que los mayas ensayaron centenares de años atrás proyectaban un desarrollo de nuestro mundo que culmina por estos días y en un tiempo calendario que finaliza em diciembre del 2012. Es decir, las predicciones mayas ya están aquí, entre nosotros. Y todos, de una manera u otra, estamos percibiendo algo diferente y definitivo en el aire.  La segunda de las 7 profecías nos brinda señales precisas de la naturaleza de este tiempo.

El planeta se sacude reciclándose y reacomodándose a los cambios que se van produciendo en nuestro sistema solar. Entre los hombres, asistimos a inéditas expresiones de conflicto, destrucción, locuras colectivas, actos aberrantes. ¿Qué está sucediendo en nuestra Tierra, qué acontece con nosotros, los humanos?

Los textos labrados en la piedra de las pirámides mayas encierran un mensaje de alerta y otro de esperanza. El de alerta profetiza lo que está programado para acontecer en los días que estamos viviendo. El de esperanza se refiere a los cambios que debemos generar en cada uno de nosotros para propiciar que la humanidad acompañe el fin de un largo ciclo y el inicio de una nueva era que puede resultar en un tiempo mejor.

La primer profecía de los mayas hacía hincapié en la resolución de esta época, hacia diciembre del 2012, y las manifestaciones energéticas imaginadas para entonces. Ya en  la segunda profecía se anuncia la aceleración del proceso hacia aquella fecha culminante, que se daría a partir del eclipse solar del 11 de agosto de 1999. Según lo advirtieron, desde entonces el comportamiento de la humanidad cambiaría rápidamente.

¿Viste el eclipse de aquel día? ¿Lo recuerdas? Fue como un anillo de fuego que se recortaba magnífico contra el cielo. Un eclipse sin precedentes en la historia, por la alineación en cruz cósmica de casi todos los planetas del sistema solar, con epicentro en la tierra. Los mayas pudieron preverlo porque eran profundos observadores y estudiosos de todo lo que ocurría en los cielos.
  
    
Danzando con el Sol
¿Pero en que consistían esos cambios y qué influencia podrían tener los astros? Bueno, en cuánto a influencia, digamos que mucha. Vivimos en medio de un monumental campo magnético cósmico que permite que todo el sistema solar funcione y que nosotros naveguemos parados encima de la nave Tierra. A medida que se producen modificaciones en las posiciones astrales, las energías de los planetas y del propio Sol tienden a movilizarse de diversas maneras y magnitudes, influenciándose mutuamente.

Lo que se anunciaba -y parece estar aconteciendo gradualmente- es que la energía que se recibe desde el centro de la galaxia aumentará la energía de la estrella Alción y acelerará la vibración en el Sol y en los astros de su sistema. Eso explicaría los cada vez más frecuentes tsunamis solares, que arrojan colosales cantidades de plasma incandescente hacia nuestro planeta modificando su estado vibratorio.

Los cambios físicos en el Sol y en la Tierra generan cambios en los seres humanos y demás seres vivientes. Con nuestro cuerpo cubierto por un campo magnético similar al que cubre el planeta, nosotros interactuamos con esos movimientos y esos sacudones nos modifican, en lo físico, lo químico, lo psicológico y lo espiritual. Danzamos al ritmo del Sol.

Luego, tantas mudanzas tienen una derivación lógica: se altera nuestra forma de pensar y sentir. A partir de ahí se transforman las relaciones y los modos de comunicación. En esa línea, los mayas aseguraban que entraría en colapso todo nuestro sistema de creencias y valores. Y la crisis pondría en jaque a los sistemas económicos, sociales, de orden y justicia. ¿No es acaso lo que está sucediendo aceleredamente, más o menos, en todas partes?
  

Entre el cielo y el infierno
La civilización que ha construído el hombre llega a su fin, simplemente porque llega a su fin un ciclo astral. El sistema solar por completo inicia un nuevo giro galáctico, que traerá otra energía, otra vibración más elevada. No obstante el ser humano podría haber llegado mejor, más preparado para ese gran salto, si hubiese desarrollado una civilización más justa, más amorosa, más pacífica y más bella. El paso al nuevo estadio hubiese sido más armónico.

Claro, también podría haber acabado en el Apocalipsis total. Y parece que no habrá ni una cosa ni otra. Ni apocalipsis ni armonía. Sin embargo, en la época del cambio de los tiempos todo será turbulento y todas las opciones estarán disponibles, prácticamente sin censura de ninguna clase, y los valores morales serán más laxos que nunca, para que cada cual se manifieste libremente como es.
 

Esto implica que el cielo y el infierno se estarán manifestando al mismo tiempo, y que cada ser humano vivirá en el uno o el otro, dependiendo de su propio comportamiento. En "el cielo", con la sabiduría para trascender voluntariamente a todo lo que de bueno o nefasto suceda. En "el infierno", con la ignorancia para aprender con sufrimiento.

Cielo e infierno. Dos fuerzas inseparables. Una que comprende que en el universo todo evoluciona hacia la perfección, que todo cambia. Y que el goce mayor es vivir esa experiencia de corazón y mente abiertos, entregados a la aventura cósmica. Otra envuelta en un plano material que solo alimenta el egoísmo, la obsesión por tener y aferrarse a la materia, desdeñando la enseñanza de un gran filósofo alemán: todo lo sólido se desvanece en el aire.

Durante este período de la segunda profecía, ciertos dioses y ángeles que nos guiaban se han retirado, nos han soltado la mano. Resulta que estamos llegando a nuestra mayoría de edad. Es hora de hacernos cargo de nosotros mismos. Eso significa que deberemos ampliar nuestra conciencia y trabajar más para conocernos mejor. Pero también significa mayor libertad. Ya no tenemos protección ni guía, pero hemos ganado autonomía para comprender la vida y decidir qué hacer en ella. Ya no tenemos que seguir a dudosos líderes ni falsos profetas, basta con atender lo que nos dicta el corazón, nuestro Dios interno. Es el libre albedrío funcionando a full.

Ese es el signo principal que viene marcando esta recta final hacia el 2012: la disyuntiva y la libre elección. Cada cual decidirá a cada momento qué hacer, cómo hacerlo, qué camino tomar. Los mayas sostenían que a partir del eclipse ciertos hombres perderían fácilmente el control de sus emociones y otros afianzarían su paz interior y su tolerancia evitando los conflictos.
     

Luces y sombras
Sacerdotes católicos violando sexualmente a niños indefensos; pastores evangélicos incitando a perseguir musulmanes; clérigos musulmanes pidiendo asesinar a quienes profanen el Corán; hijos que decapitan a sus madres; madres que entierran a sus bebés en la basura; padres sometiendo y preñando a sus hijas; púberes sicarios asesinando y muriendo por un puñado de dólares; hombres-bomba despedazando a inocentes; militares torturando prisioneros de guerra; abominables crímenes pasionales; prostitución infantil... No perdamos el asombro ante las acciones más viles, ignominiosas, abyectas. Repugnemos todo eso. Pero sepamos entender qué está pasando. Antes del amanecer es cuando la noche se hace más oscura. El fin de los tiempos ha llegado para desnudar a todos, para transparentar la realidad, para terminar con la ilusión.
 

La humanidad se concentrará en su lado negativo y podrá ver claramente qué cosa es la que está haciendo errado. Éste es el primer paso para cambiar la actitud y conseguir la unidad que permite la aparición de la conciencia colectiva.

Se incrementarán los sucesos que nos separan. La agresión, el odio, las familias en disolución, los enfrentamientos por ideologías, religión, modelos de moralidad o nacionalismo. Pero simultáneamente más personas encontrarán paz, aprenderán a controlar sus emociones, habrá más respeto, serán más tolerantes y comprensivas. Darán lugar a circunstancias de solidaridad y de respeto con los demás, de unidad con el planeta y el cosmos.

Surgirán hombres con un altísimo nivel de energía interna, personas con sensibilidad y poderes intuitivos para la sanación. Aunque también aparecerán farsantes que solo pretenderán tener ganancias económicas a expensas de la desesperación ajena.
 
 
Construir otra realidad
Y al final del ciclo cada hombre será su propio juez. Cuando el hombre entre al salón de los espejos para examinar todo lo que hizo en la vida, será clasificado por las cualidades que haya desarrollado durante su existencia, su manera de actuar día tras día, su comportamiento con los demás y su respeto por el planeta.

Todos se ubicarán acordes a lo que en verdad sean. Los que conserven la armonía comprenderán que lo que sucede es un proceso de evolución en el universo. En cambio habrá otros que por ambición, miedo y frustración culparán a los demás o a Dios por lo que acontecerá.

La segunda profecía afirma que si la mayoría de los seres humanos cambia su comportamiento y se sincroniza con el planeta, se neutralizarán los cambios drásticos que describen las siguientes profecías, quedaría conjurado todo apocalipsis. Hay que ser concientes de que el hombre siempre decide su propio destino, especialmente en esta época, con máxima disposición de su libre albedrío. Las profecías son solo advertencias para que tomemos conciencia de la necesidad de cambiar de rumbo para evitar que se hagan realidad. ¿Seremos capaces de construir una realidad mejor?... El poeta sabe que clase de bicho somos y no obstante cree que sí. Y así lo argumenta:

Sólo se diferencia del reino animal
porque es el hombre el único capaz de odiar.
Pero mientras el hombre se asombre, llore o ría
será la fantasía que Dios creó.

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