Hora pico em São Paulo. O visual rendeu uma foto linda mas a sensação de asfixia e impotência é maior.
Osite SPressoSPda cidade brasileira de São Paulo publicou uma entrevista reveladora a Horácio Augusto Figueira sobre o caos do trânsito nessa metrópole, onde o paulistano paga a tarifa média de transporte público mais
cara do Brasil. Porém, mesmo pagando uma passagem
tão cara, convive diariamente com congestionamentos,
ônibus lotados e falhas recorrentes no sistema de transportes sobre trilhos. Figueira é engenheiro de tráfego e vice-presidente da Associação Brasileira de Pedestres, e este é um resumo de suas revelações e propostas para melhorar a vida do cidadão. Ele fala em São Paulo mas o que disse poderia ser referente a qualquer capital de América Latina (e outras regiões do mundo) onde as ruas não comportam mais carros nem se suporta mais tanta piora na qualidade de vida das pessoas.
– Como o senhor avalia o custo-benefício do transporte público em São Paulo?
- Em termos de custo-benefício, fora do horário de pico, dá
para você usar como serviço comum. Nos horários de pico, por não ter velocidade
compatível nos corredores, os ônibus andam em baixa velocidade e lotados. Não é
um serviço de boa qualidade. Para reverter essa situação, teria que ser dada
prioridade total para os ônibus no sistema viário e, para isso, você tem que
incomodar o usuário de carro, não tem outro jeito. Não tem como conciliar
privilégios ao transporte coletivo sobre rodas sem tirar uma faixa dos
automóveis. Os R$ 3,00 que você paga hoje em São Paulo é uma tarifa
cara para um serviço de baixa velocidade comercial.
– Por que este custo-benefício ainda é tão caro?
-Pelo congestionamento imposto pelos automóveis, o poder
público não tem a coragem de falar que uma faixa de ônibus transporta dez vezes
mais pessoas que a mesma faixa ao lado de automóveis. A sociedade e a mídia
cobram que existem muitos congestionamentos, acho que ainda tem pouco. Eu
acabaria com o rodízio em
São Paulo, para a cidade sentir o que é a verdade do
automóvel.
Todo mundo quer andar de carro, mas não
existe espaço físico que comporte mais automóveis na cidade de São Paulo. Não
tem mais obra viária que vá resolver a questão da mobilidade por transporte
individual. Não tem alargamento de marginal, ponte ou túnel que dê conta.
Não sou contra o automóvel. Tenho
automóvel, mas me recuso a ir para o centro da cidade com transporte
individual. Não cabe, é um problema físico. Você consegue colocar cem pessoas
em 1 metro quadrado?
Não consegue, e o que estão querendo fazer com o automóvel é isso. E não podemos desapropriar a cidade inteira para entupir
com automóveis.
Você vê o que aconteceu na Marginal
Tietê, a prefeitura e governo estadual investiram quase 2 bilhões de reais para
alargar a Marginal e os congestionamentos voltaram. Aí eles restringiram os
caminhões, e os congestionamentos voltaram. E agora, quem eles vão tirar? Os
pedestres? Vão acabar com as calçadas? Não tem o que fazer, a demanda é tão
grande que qualquer avenida inaugurada hoje, em um mês já vai estar entupida.
– Quais medidas poderiam ser implementadas para melhorar a qualidade do
transporte público?
- É preciso pegar o espaço viário, todo o que for
necessário, para implantação de uma malha de corredores viários. Parece que a
prefeitura anunciou a criação, até o fim do ano, de 140 km de faixas exclusivas,
o que não é a oitava maravilha do mundo, por operar na direita e ter muita
interferência, mas é melhor que nada. Até esperar que se construa um corredor
adequado, operando na esquerda, é benéfico operar a faixa exclusiva na direita,
que basta pintar, sinalizar e fiscalizar. Esta seria a primeira medida, deixar
o ônibus andar.
Por que as pessoas fogem
do ônibus, metrô e trens lotados, indo pro carro? Antes de tudo, pela
velocidade. Os ônibus não conseguem andar no horário de pico. Entre um carro
que não anda e um ônibus superlotado que não anda, as pessoas com renda maior
optam pelo carro, claro.
Precisamos pegar duas faixas no horário
de pico do corredor Nove de Julho, do Ibirapuera e do corredor
Consolação-Rebouças para operação do transporte coletivo, doa a quem doer,
porque vou conseguir transportar em duas faixas 20 mil pessoas por hora, quando
eu precisaria de 20 faixas de automóvel para transportar a mesma demanda. Uma
faixa de ônibus leva dez vezes mais clientes por hora que uma faixa de
automóvel. Basta a decisão política para que isso seja feito.
– Recentemente o candidato à prefeitura de São Paulo, José Serra, afirmou
que investir em ônibus em
São Paulo iria engarrafar ainda mais a cidade. O que o senhor
acha desta afirmação?
- Ele quis dizer que iria engarrafar o trânsito de automóveis. Mas na
verdade, é o contrário. São os automóveis que engarrafam o trânsito do
transporte coletivo e não deixam os ônibus andarem. É um viés. Precisamos
voltar aos bancos escolares para ter uma aula sobre o que é engenharia de
transporte de pessoas. O ex-governador Serra que me perdoe, mas quando eles falaram
que iriam alargar a Marginal Tietê eu avisei, em uma entrevista, que iam jogar
nosso dinheiro no lixo.
Nas 10 faixas da Marginal Tietê passam em média 15 mil
automóveis por hora. Se multiplicarmos esse número pela ocupação média de 1,4
passageiro em cada automóvel, dá 21 mil pessoas por hora. Qualquer engenheiro
da prefeitura sabe que uma faixa exclusiva para ônibus biarticulados consegue transportar, com um padrão
razoável de conforto, todas as pessoas que estão entupindo as 10 faixas da
marginal.
É só verificar o problema e aumentar
mais uma faixa para o transporte público pelo tempo necessário. E os
automóveis? Não estou mais preocupado com os automóveis. Se continuarmos
preocupados com automóveis não tem mais o que fazer. Posso investir um trilhão
de dólares em obras viárias em
São Paulo que nunca mais vou conseguir resolver o problema da
mobilidade.
Resumindo tudo o que estou falando: o
sonho do automóvel acabou na cidade de São Paulo. Ele foi bom há 40 anos,
quando era 1 em mil. Hoje,
tem famílias que têm 8 veículos para fugir do rodízio, da veda. É o rodízio da
hipocrisia, você que é pobre não vai andar, mas eu que sou rico pego meu outro
carro.
O metrô e o trem vão resolver o
problema? Vão resolver os grande eixos de demanda, mas não da mobilidade de uma
cidade que tem mais de mil linhas de ônibus. Você nunca vai ter uma malha de
metrô de 2 mil quilômetros nem daqui a 1.000 anos. O sistema de ônibus é aquele
que sobe o morro, que atende as ruas de bairros, e muitos dos seus eixos têm
que ser estruturadores do sistema de transportes. Tem eixos que não
precisam de metrô.
Um corredor bem feito e bem operado resolve o
atendimento da demanda, basta que você tenha linhas tronco. Por exemplo, a
Rebouças, onde operam mais de 30 linhas de ônibus, teríamos que transformar em
quatro ou cinco linhas troncos com ônibus biarticulados, como se fosse um metrôzinhosobre pneus. Outra
medida é implantar um sistema de semáforo onde o ônibus converse com o semáforo
por radiofrequência para diminuir o vermelho. Londres implantou isso em 1977 e
diminui 30% no tempo de percurso, e Curitiba está com isso faz três meses em
todos os seus corredores.
Esa chispa
distinta, ese pensamiento único y brillante, ese talento que va más allá de lo
innato, ese toque maravilloso que transforma a una pieza común en una obra de
arte, eso es la creatividad. Ese don maravilloso que muchas veces suele ir de
mano con la locura, un casamiento tan antiguo como misterioso al que hoy los
científicos comienzan a encontrarle una explicación.
En el marco
de un estudio científico realizado en el Instituto Karolinska, en Suecia y
aprovechando los beneficios de la más avanzada tecnología, se recogieron
imágenes del cerebro que revelan asombrosas similitudes en los procesos
neuronales de las personas altamente creativas y en aquellas que padecen de
esquizofrenia. Ambos grupos demostraron una carencia de importantes receptores
que se emplean para filtrar y canalizar el pensamiento.
Mediante el
estudio del comportamiento de la mente, comenzamos a saber cada vez con más
contundencia, que la creatividad es muy similar a la locura. Según los
expertos, creativos y esquizofrénicos comparten la falta de filtros para
regular la información que llega al cerebro y puede ser que este procesamiento
desinhibido sea lo que le permite a la gente creativa "pensar fuera de lo
común", aunque en otras personas puede conducir a enfermedades mentales. Así, el
viejo tema tratado por la filosofía, que luego lo profundizó la psicología y hoy
lo estudian en profundidad la ciencia y la medicina, comienza a develarse.
"La
creatividad se piensa en términos cognitivos y esta vinculada con las
facultades mentales de la persona y la capacidad de abstracción para resolver
un problema. Nosotros relacionamos la locura con la esquizofrenia, como un
proceso de disociación en la abstracción, propio de las personalidades
retraídas o esquizoides, que les sirve para resolver temas intrincados. Es la
patología típica que se muestra en el trastorno de la bipolaridad", afirma
el doctor Marcelo Cetkovich, jefe de Psiquiatría del Instituto de Neurociencias
de la Fundación
Favaloro y del departamento de Psiquiatría del Instituto de
Neurología Cognitiva (Ineco), de Buenos Aires, Argentina.
Mentes brillantes
El experto
indica que la fuga de ideas que se expresa en cuadros eufóricos de un paciente,
por ejemplo a través de un discurso en el que salta de una cosa a la otra sin
relación, indica un aumento de los tiempos psíquicos normales para conectar
asociaciones diversas de pensamiento. Y son esos síntomas los que le permiten a
las mentes brillantes el hallazgo de soluciones a grandes problemas o miradas
distintas para la creación de una obra de arte.
"También
se evidencia en los trastornos por déficit de atención, donde se conectan
líneas de pensamiento divergentes para encontrar soluciones donde nadie las
podía ver. Einstein era un ejemplo. Tenía serios problemas para concentrarse en
el estudio de las matemáticas en el colegio y luego esa abstracción o
hiperfocalización fue lo que le permitió pensar la Teoría de la Relatividad al
conectar cosas inconectables en el pensamiento", explicó Cetkovich, que
citó a Emanuel Kant, como otro obsesivo grave con trastornos de atención.
El profesor
Fredrik Ullen, que llevó adelante la investigación en Suecia, cree que pueden
explicar por qué existe esta relación entre la creatividad y la locura. Ullen
estudió los genes receptores de dopamina en el cerebro (D2), que según los
expertos, controla el pensamiento divergente.
Uno de sus
hallazgos fue que la densidad de receptores D2 en el tálamo de las personas
creativas, que obtenía buenos resultados en las pruebas sobre pensamiento
divergente, era menor que lo esperado. Lo mismo ocurre con la gente que padece
esquizofrenia.
"El
tálamo sirve como centro de control, ya que filtra la información antes de que
llegue a las áreas de la corteza, la que es responsable, entre otras cosas, del
conocimiento y el razonamiento. Menos receptores D2 en el tálamo probablemente
ocasionan un menor grado de filtrado de las señales y por lo tanto un mayor
flujo de información", dijo Ullen.
El
investigador cree que esta abundancia de información no censurada es la chispa
que enciende la creatividad. Esto explicaría por qué la gente muy creativa es
capaz de ver las conexiones más insospechadas a la hora de intentar resolver
problemas.
"La
teoría del filtrado talámico se viene estudiando en los últimos años y esboza
datos contundentes. Se comprobó que ciertamente se produce una
hiperestimulación en la corteza cerebral. De esta manera, la retracción por
ejemplo de un autista es el exceso de información en su cerebro", aseguró
Cetkovich, que recordó que Simon Baron-Cohen, psicopatólogo de la Universidad de
Cambridge, tenía un paciente que podía recordar grandes escenarios con una sola
mirada y que lo deslumbró cuando dibujó con asombrosa precisión varios barrios
de Londres después de un breve paseo en helicóptero.
También se
sabe que la creatividad está asociada con un mayor riesgo de depresión,
esquizofrenia y desorden bipolar. Un ejemplo es el pintor español Salvador
Dalí, que se expresaba en un comportamiento extravagante ante los medios de
comunicación. Otro ejemplo es el pintor holandés Vincent van Gogh, que terminó
cortándose una oreja y luego dibujó un autorretrato con la venda puesta. El
matemático estadounidense John Nash, interpretado por Rusell Crowe en la
película "Una mente brillante", también da cuenta de la obsesión, el
trastorno y la esquizofrenia humana.
La Rio+20, Conferencia de la
ONU sobre Desarrollo Sustentable, terminó con un documento, titulado El Futuro Que Queremos, calificado por diplomáticos, jefes de Estado y ONGs como “poco
ambicioso”. Parádojicamente los 705 “compromisos voluntarios” presentados a la ONU por algunos gobiernos, empresas y ONGs acabaron siendo "el mejor resultado", según el propio secretario general de la Rio+20, Sha Zukang. El pensador Leonardo Boff había anunciado que el mayor compromiso no estaba entre los representantes oficiales que ni siquiera llegaron a sostener la mínima consigna del encuentro, una idea que, a esta altura de los acontecimientos planetarios, ya no tiene mayor valor, porque la situación es tan dramática que lo que debe tratarse de evitar es, casualmente, mayor desarrollo. Al respecto resulta interesante rescatar este texto del propio Boff:
Hoy está ampliamente aceptada -y ya entró en
los manuales de ecología más recientes- la idea de la
Tierra viva. Fue propuesta por primera vez por el geoquímico
ruso W.Vernadsky en la década de 1920 y retomada en los años de 1970 con más
profundidad por J. Lovelock, y entre nosotros por J. Lutzenberger, llamándola
Gaia. Con esto se quiere significar que la Tierra es un gigantesco superorganismo que se
autorregula y hace que todos los seres se interconecten y cooperen entre sí.
Nada es dejado de lado, pues todo es expresión de la vida de Gaia, inclusive
las sociedades humanas, sus proyectos culturales y sus formas de producción y
consumo. Al generar al ser humano, consciente y libre, la misma Gaia se puso en
peligro. El ser humano está llamado a vivir en armonía con ella, pero también
puede romper el lazo de pertenencia. Ella es tolerante, pero cuando la ruptura
se vuelve dañina para el todo el conjunto, nos da amargas lecciones. Podemos
sentirlas ya ahora.
Todo el
mundo se está lamentando del bajo crecimiento mundial, especialmente en los
países centrales. Las razones aducidas son múltiples, pero para una visión de
la ecología radical, tal hecho resulta de una reacción de la propia Tierra ante
la excesiva explotación por el sistema productivista y consumista de los países
industrializados. La agresión al sistema-Tierra se ha llevado muy lejos hasta
el punto de que, como aseguran algunos científicos, hemos inaugurado una nueva
era ecológica: el antropoceno,en la que el ser humano, como fuerza geológica
destructiva, está acelerandola sexta extinción en masa,que está en curso
desde hace milenos. Gaia se está defendiendo, debilitando las condiciones de
ese mito arraigado en todas las sociedades actuales, incluida la de Brasil: el
crecimiento, el mayor posible, con consumo ilimitado.
Ya en 1972,
el Club de Roma se daba cuenta de los límites del crecimiento, que la Tierra no puede soportar
más. Necesita un año y medio para reponer lo que extraemos de ella en un año.
Por lo tanto, el crecimiento es hostil a la vida y hiere la resiliencia de la Madre Tierra. Pero
no sabemos ni queremos interpretar las señales que ella nos da. Queremos crecer
más y más, y consecuentemente consumir sin freno. El informe «Perspectivas
Económicas Mundiales» del FMI, prevé para 2012 un crecimiento mundial del 4,3%.
Es decir, vamos a sacar más riquezas de la Tierra, desequilibrándola, como demuestra el
calentamiento global.
El cáncer del crecimiento
La
«Evaluación Sistémica del Milenio» realizada entre 2001 y 2005 por la ONU, al constatar la
degradación de los principales factores que sostienen la vida, advirtió: o
cambiamos de ruta o hacemos peligrar el futuro de nuestra civilización.
La crisis
económico-financiera de 2008, que retornó en el 2011, refuta el mito
del crecimiento. Hay una ceguera generalizada, de la que no escapan ni siquiera
los 17 premios Nobel de economía, como se vió recientemente en su encuentro del
Lago Lindau, en el sur de Alemania. Excepto J. Stiglitz, todos estaban de
acuerdo en sostener que el marco teórico de la economía actual no ha tenido
ninguna responsabilidad en la crisis actual.
Por eso, ingenuamente postularon seguir la misma ruta de crecimiento, con
correcciones, sin darse cuenta de que están siendo malos consejeros.
Es
importante reconocer un dilema de difícil solución: hay regiones del planeta
que necesitan crecer para atender demandas de pobres, obviamente cuidando de la
naturaleza y evitando la incorporación de la cultura del consumismo; y otras
regiones superdesarrolladas tienen que ser solidarias con las pobres, controlar
su crecimiento, tomar solamente lo que es natural y renovable, restaurar lo que
han devastado y devolver más de lo que sacaron para que las futuras
generaciones también puedan vivir con dignidad junto con la comunidad de vida.
La
reducción del crecimiento es una reacción sabia de la propia Tierra que nos
envía este recado: "Olviden la idea desaforada del crecimiento, pues éste es
como un cáncer que va a corroer todas las fuentes de la vida. Busquen el
desarrollo humano de los bienes intangibles, que este sí puede crecer sin
límites, como el amor, el cuidado, la solidaridad, la compasión, la creación
artística y espiritual".
No creo
equivocarme pensando que hay oídos atentos a este mensaje y que haremos la
travesía anhelada.
Zombando do espírito da sustentabilidade evocado a exaustão na
Rio+20, o secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do Brasil,
Altino Ventura Filho, afirmou que “a energia solar ainda não é viável
economicamente”. Segundo ele, a resolução aprovada recentemente pela Agência
Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que permite ao consumidor instalar
painéis solares em sua residência e descontar a energia produzida por eles na
sua conta de luz, não tem condições de estimular a indústria solar no Brasil, “devido
ao custo elevado dos equipamentos”.
Durante o seminário “Setor Elétrico Brasileiro e
Sustentabilidade”, evento paralelo da Rio+20 o secretário tentou espantar qualquer idéia em torno ao uso da energia solar dizendo que o consumidor que quiser
instalar esse tipo de equipamento em sua casa terá um gasto entre R$ 15 mil e
R$ 20 mil e sinalizando que “o Brasil tem opções mais baratas do que a energia
solar”.
Basado nesse argumento, Ventura Filho aventurou que a resolução
da Aneel “não vai trazer indústrias e a tecnologia” para o Brasil. E afirmou
que “a viabilidade econômica não se justifica” e que “os brasileiros acabariam
sendo meros importadores de painéis solares da China”.
O funcionário escondeu -deliberadamente?- os dados que ele
conhece de primeira mão. De acordo com a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), existem
hoje regiões no país em que a energia solar já é economicamente viável e essa
constatação está detalhadamente explicada no estudo que este mesmo mês de
junho de 2012, a empresa estatal entregou ao Ministério de Minas e Energia ao qual pertence o secretário.
Uma alternativa em expansão
O crescimento da industria de aquecedores solares nos últimos
anos levou o Brasil a ocupar oficialmente o 7º lugar no mundo, logo atrás do
Japão, no mais recente ranking mundial elaborado pela Agência Internacional de
Energia (AIE). Com crescimento médio anual na casa de dois dígitos – entre 15%
e 20% –, a indústria nacional busca avançar mais rapidamente, e saltar dos
atuais 8 milhões/m2 de placas solares instaladas para os 15 milhões/m2 por
volta de 2015, podendo superar a Alemanha, o terceiro produtor detrás da China
e dos Estados Unidos.
Com mais de 200 fábricas espalhadas pelo Brasil, mais de 20.000
funcionários e uns 3.000 revendedores, a tendência é do setor se converter em uma forte industria nacional até com projeção exportadora. Faturando hoje por volta
de R$ 500 milhões anuais, a atual produção de 1,2 milhão/m2 pode ser
triplicada, simplesmente a partir da adoção de mais turnos de trabalho.
A fabricação e venda de aquecedores solares pegou carona em
programas habitacionais do governo federal, como o Minha Casa Minha Vida, mas
chegou à posição em que se encontra graças à demanda natural do mercado que
registra, aproximadamente, uns 40 milhões de brasileiros que ainda usam o
chuveiro elétrico e são potenciais usuários do artefato ecológico.
Longe das afirmações do secretário, a expansão já trouxe do
exterior tecnologia avançada. Chegou da mão da empresa alemã Bosch, que acaba
de investir pesado no setor, instalando sua fábrica de aquecedores em
Alphaville, São Paulo e organizando umas 200 revendas para a comercialização de
seus produtos já reconhecidos internacionalmente.
Então? Como entender as declarações de Ventura
Filho? Simples. No mesmo lugar e no mesmo evento, ele defendeu ferrenhamente o polêmico projeto da usina hidrelétrica de
Belo Monte, em construção no rio Xingu, no Pará. Ele gosta desse tipo de empresas. Por quê? Talvez pelo fato de Ventura Filho ser na atividade privada, consultor de empresas hidrelétricas, talvez por ser um homem de confiança do ministro de Minas e Energia, Edílson Lobão, quem também defende abertamente a opção das hidrelétricas. E, sendo assim, por uma causa ou pela outra, poder-se-ia dizer que Ventura Filho é um lobista.
O chuveiro, esse vilão
O governo federal calcula que o chuveiro elétrico seja
responsável por 47% da demanda de energia residencial no horário de pico,
segundo levantamento do Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica
(Procel). Por isso vinha estimulando formas de incentivar energias renováveis,
entre elas o aquecimento solar. Mas sempre achando a oposição da turma de Lobão
e Ventura Filho, personagens que usam os cargos públicos para proteger interesses privados que obstaculizam a transformação da matriz energética do Brasil para proteger seus esquemas de lucro.
Chuveiro elétrico é a pior de todas as opções. É simples
para o construtor, sua instalação é barata, mas tem um impacto muito grande
sobre o setor elétrico e sobre os gastos do consumidor. Com potência 20 vezes
maior que a de uma geladeira, o chuveiro elétrico é o item que mais pesa no
consumo doméstico, podendo representar até 60% da conta de luz de uma família. Isso
dá uma dimensão de quanto a busca por alternativas pode impactar no sistema
energético do país.
Falar que o custo que teria uma família para fazer uma instalação
de energia solar vai de R$ 15 mil a R$ 20 mil é absolutamente desonesto e visa desestimular o uso de essa fonte energética. Claro que, dependendo da sua
demanda, você pode estar gastando todo esse dinheiro ou mais ainda. Mas o que o secretário
não disse é que um aquecedor solar para substituir o chuveiro elétrico você
consegue no mercado a partir de R$ 800. Também omite dizer que para alimentar um computador, um
monitor, um roteador e modem, mais um televisor, uma play station e algumas lâmpadas
você precisaria de duas placas solares que, já instaladas, custariam uns R$ 2.800,
sendo que, no final, pagará isso tudo em
1 ano e meio com a redução dos gastos na conta de luz. E levando em conta o tempo útil das placas, durante uns 20
anos você não pagará mais um centavo.
Começar a usar alternativas ecológicas como as placas
solares ou o aquecedor solar faz parte das mais básicas decisões que debemos
adotar para mudar o mundo a partir de nosso mundo particular. Botando um
artefato do tipo estamos passando a usar uma energia poderosa, limpíssima,
renovável e segura como a energia do Sol. Ao poupar dinheiro estamos disponibilizado ele
para a cobertura de outras necessidades pessoais ou familiares sem termos que trabalhar nem produzir mais. Ao
reduzir o uso de eletricidade também estamos diminuindo o impacto ambiental que
produz a geração dessa energia hoje tão necessária. E, finalmente, aliviamos a nossa incomoda dependência de extensas
e complexas redes de fornecimento de eletricidade das quais depende até nosso imprescindível
e relaxante banho quente.
Se nossa eletricidade provem de longínquas usinas, sempre ficaremos expostos a decisões alheias respeito à administração do fornecimento (racionalização, cortes programados, preços, etc) e até a qualquer blecaute -mesmo pela simples queda de uma árvore. Em câmbio, a usina de energia solar sempre está em casa, nós somos quem
controlamos o fluxo da energia e seu funcionamento é bem simples, como no
caso do aquecedor solar que você poderá conferir no seguinte vídeo. Então, deixo com você uma sugestão: mande
uma banana para o secretário cara-de-pau e faça amizade com o Sol. Você verá que será
tudo de bom.
Em um dos shows que
adereçabam a Conferência Rio Eco 92, Caetano Veloso – acompanhado por Milton
Nascimento- reapresentou ante um público bem apropriado uma antiga e inquietante
música de sua autoria, titulada Um índio. Ela tinha sido gravada em 1977, sendo
a quinta faixa do álbum Bicho. Por então, não era umas das músicas mais conhecidas
do artista baiano. Mas na Eco 92
a música ecoou na consciência da multidão presente no
recital. 20 anos depois Caetano entoou Um índio de novo, esta vez na Rio+20. E
assistindo à presença maciça no evento de índios chegados de América, Asia e
África, a música parece cobrar o sentido que alguma vez o próprio Caetano lhe
deu: uma estranha profecia.
E claro, ouvindo a letra que logo no início anuncia que um índio descerá de uma estrela colorida e
brilhante... e pousará no coração do hemisfério sul, na América, num claro
instante, pelo menos uma parte da profecia lanzada ao ar em 1992 parece
estar se cumprindo nesta Rio+20. E uma outra parte parece se anunciar
misteriosamente nessa descida de tanto cacique, chefe, pajé, bruxo trazendo
suas reclamações ambientais e territoriais mas também suas mensagens e rituais
sagrados e até hoje ocultos para o grande público, justamente no simbólico ano
de 2012, o ano da profecia maia do fim dos tempos.
Um índio + 20 (+100, +200, +300, +1.000)... Centenas de
indígenas procedentes de três continentes se reuniram no Rio de Janeiro para
acender o "fogo sagrado" que alumiaria os espíritos durante dez dias
de atividades paralelas à Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento
Sustentável Rio+20. A
cerimônia foi celebrada em uma aldeia chamada Kari-oca, instalada pelos
próprios indígenas em uma área florestal no bairro de Jacarepaguá, zona oeste
do Rio de Janeiro.
Ativo participante da Cúpula dos Povos, o líder maia Tata Pedro Cruz, procedente da Guatemala,
afirmou que o fogo sagrado significa "o espírito de Jau (Deus) que está em
cada pessoa" e representa uma "mensagem de amor, de unidade e de
irmandade".
O chefe sioux Phil Jane, natural do Canadá, afirmou que
"hoje é o dia em que comeca o
cumprimento das profecias" no qual os povos que acreditam na proteção da
natureza "vão se levantar com um só coração".
"Quando a última árvore for cortada, quando o último
rio for poluído, quando o último peixe for pescado, aí sim vocês verão que
dinheiro não se come..."Essa advertência visionária feita pelo grande Chefe
Seattle em 1856 é apenas uma amostra de quanto os povos indígenas foram sempre conscientes
e protetores da Mãe Terra, reconhecendo, com humildade, o óbvio: que dessa mãe
a gente mama e, por tanto, é graças a essa teta que sobrevivemos. Então, preserva-la
e cuida-la é um mínimo exércicio de inteligência.
A grande escuridão
Quando, a mais de 500 anos, aqueles apaixonados e aventureiros
navegantes ingleses, franceses, holandeses, espanhois e portugueses se
encontraram com esse portentoso continente batizado mais tarde como América,
tudo corria numa boa por estes vales de Deus. Teto-abrigo-comida mais amor-saúde-paz
jamais faltavam. Quer dizer, se tinha tudo o necessário para fazer a experiência
humana que viemos a realizar no planeta Terra.
Se você pára um pouco para pensar, poderá advertir que, em verdade,
não precisamos de mais nada. O resto é invenção humana -como a soja transgénica-, expressões culturais que podem ser cultivadas e experimentadas em tanto não gerem nem o mais
mínimo dano a nossa Mamagaia, a nossa teta. Caso contrário colocamos em risco nossa própria sobrevivência. E desse jeito sabotamos nosso próprio plan de aprendizagem, de
crescimento, de evolução pessoal. Se temos que correr atrás do mero objetivo de
sobreviver, deixamos de ir atrás de nossos sonhos.
Na hora em que aqueles aventureiros navegantes pisaram solo
americano se transformaram em conquistadores avassalantes, arrasando com tudo
que se interpusesse no seu caminho até El Dorado, um lugar imaginário, uma ilusão
de achar o ouro eterno que lhes daria poder eterno e acesso eterno às eternas
invenções humanas. O final é conhecido. Jamais acharam o que não existia e o
custo da imbécil aventura resultou alto demais.
Uns 5 milhoes de índios foram dizimados. Toda a organização
e cultura nativa, foi devastada. E o sagrado modo de viver harmonizado e em paz
com a natureza do planeta e a natureza cósmica foi arrasado.
A maioria daqueles conquistadores faziam parte do lixo
humano de uma Europa já em decadência. Ladrões, assasinos, esteloniatários, estupradores.
Homens sem Deus, de alma podre fazendo uma vida desacralizada, apostando tudo
na salvação da matéria. Frustrados pelo fracasso de não achar o cobiçado ouro decidiram
se apropriar das terras alheias. E por esse caminho da roubalheira acabaram
construindo uma civilização predadora, cheia de invenções inutéis que até hoje consumimos
sem parar, devorando cinícamente os recursos. Uma civilização afastada das leis
da natureza -como acontece com a soja transgénica- que destrói a terra colocando
em risco nossa elementar sobrevivência.
Na época daquele monumental arrastão que se levou, como um
impiedoso furação, o teto-abrigo-comida dos nativos e o amor-saúde-paz das várias
tribos, os grandes caciques foram advertidos pelos espíritos das divindades. Uns
tempos de grande escuridão estavam começando. Tempos donde o pior do ser humano
iria a se revelar. Um ciclo civilizatório estava acabando, alcançando o seu
paroxismo.
O fim dos tempos
Mas esses tempos teriam um limite, uns 500 anos. Pois depois
de alcançar o apogeu, só restaria a descida. E assim como o momento mais escuro
da noite é justo mesmo antes do amanhecer, assim aconteceria com o planeta e
com a humanidade. Finalmente, chegariam, como contam as profecias maias, o fim
dos tempos escuros. Um índio + 20 (+100, +1000...) parecem estar saindo da larga
noite, e chegando até nós, trazendo o fogo sagrado, a luz de um novo amanhecer.
Incas, sioux, iorubás, caiapós, guaraníes, aztecas, terenas, bambaras, mapuches,
inuits... Nosso vovôs, voltando do além, trazendo as mensagens de seus manuais estelares
para nos ajudar a parir uma nova civilização. Trazendo a mais avançada da mais
avançadas das tecnologias que vem embutida na mais avançada das mais avançadas
das energias cósmicas que é o amor.
Para os antigos povos andinos o fim dos tempos de escuridão
aconteceria com o retorno de seu grande senhor Viracocha. Para os maias seria
com a volta de Quetzalcóatl, a Serpente Emplumada. Para outros seria com a
volta do Pai Seta Branca, o mesmo que teria inspirado Caetano para anunciar a chegada
de um índio que viria a nos revelar algo surpreendente, não por ser
exótico, mas pelo fato de poder ter sempre estado oculto quando, na verdade,
terá sido o óbvio: "Quando a última árvore for cortada, quando o último
rio for poluído, quando o último peixe for pescado, aí sim vocês verão que
dinheiro não se come...".
O clima que rodeia a Conferência Rio+20 é de muita reclamação.
E quase tudo que é cobrado e denunciado faz sentido. A declaração final do
evento e os compromissos que adotarão os governos não será tudo aquilo que é necessário
para reverter o atual desastre civilizatório. Mesmo assim já será um avanço, uma
forma de concientizar o mundo.
E ainda assim, não será o mais saliente e determinante. O mais
importante deste evento é que inúmeros grupos das mais variadas cores (índios e não índios) se
encontraram em Rio de Janeiro para desvendar as mensagens profundas e ocultas que
nos falam da ineludível tarefa de construir um mundo justo, amoroso e belo onde
cada um de nós podamos ir trás nossos sonhos como meio de alçancar a cura de
nossas almas.Por trás dessas mensagens, poderá haver os mais diversos
mensageiros. Mas, entre eles, sempre haverá um índio.
Cacique Raoni.
Um índio, na belíssima versão de Milton Nascimento.
Um índio descerá de uma estrela colorida e brilhante
De uma estrela que virá numa velocidade estonteante
E pousará no coração do hemisfério sul, na América, num
claro instante
Depois de exterminada a última nação indígena
E o espírito dos pássaros das fontes de água límpida
Mais avançado que a mais avançada das mais avançadas das
tecnologias
Virá, impávido que nem Muhammed Ali, virá que eu vi
Apaixonadamente como Peri, virá que eu vi
Tranqüilo e infalível como Bruce Lee, virá que eu vi
O axé do afoxé filhos de Ghandi, virá
Um índio preservado em pleno corpo físico
Em todo sólido, todo gás e todo líquido
Em átomos, palavras, alma, cor, em gesto e cheiro
Em sombra, em luz, em som magnífico
Num ponto equidistante entre o Atlântico e o Pacífico
Do objeto, sim, resplandecente descerá o índio
E as coisas que eu sei que ele dirá, fará, não sei dizer
Foi em 2001, com a notícia do risco
de um apagão, que o mecânico mineiro Alfredo Moserteve a luminosa ideia: usar garrafas
pet cheias d'água para alumiar cômodos escuros durante o dia, sem usar energia
elétrica. Cada garrafa é encaixada num buraco
no telhado, fazendo com que os raios do bendito Sol se refracionem e se espalhem no
ambiente. O resultado é uma iluminação equivalente a uma lâmpada com potência
entre entre 40 e 60 watts. Simples e barata, a ideia
ultrapassou os limites de Uberaba, cidade onde foi inventada,e ganhou o mundo, chegando à África e à Ásia.
O acesso à energia é um dos temas
que serão debatidos na Rio+20, encontro que, vale a penar lembrar, não tratará apenas questões do meio ambiente. O eixo tem mais a ver com o social, a fome e direitos humanos básicos, num mundo que começa a levar mais a sério o quesito da sustentabilidade. No tema da energia é bom sinalizar que a ONU estima que ainda viva sem eletricidade um quinto da população mundial. E para essa carência a lâmpada pet pode resultar uma boa resposta.
Tudo começou quando, em 1975,Moser trabalhava como mecânico em uma empresa
de telecomunicações em Brasília e ficou assustado com a notícia da queda de um
avião. “A gente ficava se questionando se
acontecesse com a gente, como daríamos sinal para o resgate. Nosso chefe, na
época, disse para colocar água num vidro e colocar na direção do sol. O calor
colocaria fogo no capim, fazendo sinal”, relembrou.
Com essa "lente
improvisada" na cabeça, o mecânico teve a chance de usar a dica na
prática, mais de duas décadas depois, quando surgiu o risco de um apagão no
Brasil. “Fiquei apavorado com aquela
notícia. Daí resolvi usar minha ideia, mas com garrafas de plástico. Adicionei
água limpa, duas tampinhas de água sanitária, peguei um pedaço de filme de
máquina fotográfica para proteger a tampinha da garrafa do sol, coloquei no
telhado, e pronto”, disse.
Segundo o inventor, as lâmpadas são
ideais para serem usadas durante o dia nos cômodos menos iluminados. “Em um
corredor que é escuro ou um banheiro, nem precisa acender a luz. Acende e apaga
sozinha”, disse.
Os vizinhos adotaram a ideia também.
Até um supermercado do bairro usa garrafas plásticas para iluminar o ambiente. Além
de ajudar o meio ambiente, a iniciativa gera economia para o usuário.
A ideia de Moser foi adotada pela
MyShelter Foundation, que ainda este ano pretende chegar à marca de 1 milhão
das lâmpadas de Moser instaladas nas Filipinas (foto acima). Somente na capital daquele
país, Manila, a organização estima que haja 3 milhões de casas sem energia
elétrica.
Por depender da luz solar, o
dispositivo não ilumina à noite. Mas para famílias pobres, das quais muitas
vivem em favelas em que um barraco está grudado em outro, sem janelas, ter mais
luz durante o dia já é de grande ajuda.
Outro lugar distante onde a invenção
de Moser está servindo para iluminar casas de famílias carentes é Nairóbi, no
Quênia. Em Korogocho, uma região de favela, uma organização está instalando as
garrafas desde o ano passado. Foi um morador dessa área, o jovem
Matayo Korogocho, quem viu no YouTube um vídeo que mostra a invenção do
mecânico mineiro. Ele cresceu numa casa em que não havia dinheiro sequer para
comprar querosene para iluminação mas agora todos os cômodos estão iluminados com a lâmpada brasileira.
>>>O SER HUMANO recém vem nascendo aí. O planeta se estremece agitado por violentas contrações que anunciam o parto iminente de uma Tierra Nova. O século 21 é o portal de uma nova civilização, que traz paradigmas inéditos e modelos de vida originais. Agora é a hora de nos alinhar com a grande mudança de energia cósmica, anular todo e qualquer apocalipse e abrir o caminho da Transição Planetária para um mundo justo, amoroso e belo.Axé.