Crescem as moedas sociais

sexta-feira, 4 de abril de 2014


Moedas sociais no Brasil

Por trás dos desequilíbrios angustiantes da macroeconomia mundial dominada absurdamente por apenas 500 super-famílias bilionárias, as pessoas comuns, baseadas nos preceitos da economia solidária, começam a encontrar respostas à crise terminal do sistema materialista-capitalista-produtivista. Segundo dados da Rede Brasileira de Bancos Comunitários, o número de bancos com moedas próprias mais que dobraram nos últimos cinco anos no Brasil. Em 2009, existiam 51 instituições no país, contra 104 este ano de 2014.

Uma matéria veiculada pelo portal G1 da conta que no ano passado, esses bancos – administrados por associações de moradores – foram responsáveis por movimentar R$ 18 milhões em crédito produtivo e R$ 600 mil por meio das chamadas "moedas sociais" (o dinheiro tem lastro em reais e pode ser aceito apenas por comerciantes credenciados na região do banco).

As moedas sociais são usadas para estimular o comércio de áreas carentes. Elas garantem que o dinheiro circule apenas entre comerciantes e moradores locais, e não se disperse por outros lugares, como acontece com o real. Assim, o retorno econômico é garantido.Além disso, os bancos comunitários são criados para contornar a falta de serviços bancários em bairros e cidades do país. 

Eles ainda são importantes por causa de seus papéis sociais: como são controlados por associações de moradores, a própria comunidade é que decide para onde o investimento será direcionado, já que é ela que aprova os empréstimos.

Quer saber mais?... siga o seguinte link do G1. Aí você encontrará detalhes interessantíssimos sobre essa prática que vem se estendendo com chamativo sucesso em vários países de América Latina.q
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