Nos últimos tempos, o mundo parece empenhado em mostrar suas piores chagas, seu lado mais sombrio e perverso. É como se fizesse necessário expor nossas podridões ao sol para olhar-las estarrecidos e proceder a saná-las. Na contramão disso, heróis anônimos vão aparecendo e se multiplicando levando adiante as mais variadas iniciativas de solidariedade e sanação. Seres humanos novos que trazem consigo a energia da benevolência, uma energia que está chegando ao planeta agora com uma força jamais antes vista, e isso porque agora temos muitas mais pessoas prontas para receber essa energia e lidar com ela. Duas dessas pessoas são os ganhadores do Premio Nobel da Paz 2014.
"Eu me recuso a aceitar que as algemas da escravidão sejam mais fortes do que a busca pela liberdade”. Com essas palavras, o indiano Kailash Satyarthi agradeceu, emocionado, receber o Nobel da Paz que compartilhou com a menina paquistanesa Malala Yousafzai. O premio é um alerta para a necessidade de proteger o futuro da humanidade, pois os dois premiados vêm se destacando na defesa dos direitos das crianças e adolescentes.
Kailash Satyarthi, tem 60 anos e deixou para trás sua profissão de engenheiro para se dedicar em tempo integral à luta pelo fim do trabalho infantil. Calcula-se que até aqui tenha resgatado umas 80.000 crianças -além de outros milhares de adultos- dos sistemas de trabalho escravo que infestam a Índia na levada da onda produtivista-consumista hoje dominante nesse país emergente.
Malala Yousafzai tem 17 anos e é a premiada mais nova na historia do Nobel. Com uma coragem incomum, ela vem batalhando pelo direito de crianças e adolescentes a estudar. Baseado no seu fundamentalismo arcaico e idiota, o Talibã acha que os jovens não devem estudar e lhes impedem concorrer à escola. Para abafar a campanha de Malala, em 2012, os talibãs tentaram matá-la mas seu deus decidiu protege-la. Recuperada das feridas de bala, a menina continuou com seu trabalho e hoje, ao receber o Nobel e aplaudida de pé, ela pediu para que “nós sejamos a última geração a ver salas de aula vazias, infâncias perdidas e potenciais desperdiçados”.
Segundo a Organização das Nações Unidas, perto de 58 milhões de crianças de entre 6 e 11 anos sem nenhum tipo de escolarização, enquanto a Organização Internacional do Trabalho (OIT) calcula que cerca de 168 milhões de crianças no mundo são forçadas a trabalhar.
Hoje como nunca se faz imprescindível proteger crianças e adolescentes pois são eles os que trazem a informação do que deve ser feito no mundo para transformá-lo num lugar acolhedor, pacífico, amoroso, belo, bom de se viver. Não existe justificativo nenhum para que este planeta seja outra coisa. Todos juntos podemos viver bem e felizes.
Sim, o mundo parece querer mostrar com insistência o lado ruim da humanidade. E está bem, precisamos enxergar o que está ruim para consertá-lo e assim acabar com tudo isso. Não tenhamos medo, esse mundo velho e obsoleto começa a desabar e outro mundo, mais justo, mais amoroso está começando a nascer. O hindu Kailash e a muçulmana Malala são duas felizes expressões e dois vivos exemplos desse mundo novo. Longa vida a elesq
Hoje como nunca se faz imprescindível proteger crianças e adolescentes pois são eles os que trazem a informação do que deve ser feito no mundo para transformá-lo num lugar acolhedor, pacífico, amoroso, belo, bom de se viver. Não existe justificativo nenhum para que este planeta seja outra coisa. Todos juntos podemos viver bem e felizes.
Sim, o mundo parece querer mostrar com insistência o lado ruim da humanidade. E está bem, precisamos enxergar o que está ruim para consertá-lo e assim acabar com tudo isso. Não tenhamos medo, esse mundo velho e obsoleto começa a desabar e outro mundo, mais justo, mais amoroso está começando a nascer. O hindu Kailash e a muçulmana Malala são duas felizes expressões e dois vivos exemplos desse mundo novo. Longa vida a elesq
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|| MAIS INFORMAÇÃO
- A luta de Kailash Satyarthi
- Entrevista a Malala (en español)
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