El hombre-niño

sábado, 28 de novembro de 2015




"Se hace necesario alcanzar la plena madurez 
para poder tener la mirada salvaje de un niño".

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Oda a la luz de nuestra alma

segunda-feira, 23 de novembro de 2015



Nesse tempo de transição, 
o céu e o inferno 
estarão se manifestando 
simultaneamente. 
Caberá a cada um de nós fazer a escolha.


A través de infinitas señales cotidianas los dioses anuncian que ha llegado el fin de estos tiempos de tanto extravío, desatino y dolor. Ha llegado la hora de la verdad, la verdad cruda, dura, como un espejo insobornable frente al cual debemos vernos por entero. La verdad que (al fin!!!) nos hará libres. Una nueva era se abre delante nuestro como un horizonte de luz que busca, empecinadamente, iluminar nuestros  corazones.

Y la humanidad, el hombre único y total que somos, expone al sol sus llagas, sus lacras, sus sombras buscando, con desesperación, curarlas, sanarlas. En tanto, los mismos dioses que anuncian nuestro apocalipsis individual organizan, desde el misterio fugaces milagros que nos permiten comprender que la vida nueva puede ser sembrada en nosotros mismos, desde nosotros mismos, porque en nosotros mismos está la cura. La luz está dentro de nosotros mismos. Asomáte a este video como quien se asoma al gran espejo. Te vas a encontrar a tí mismo, en cada uno, en todos. Disfrútalo, disfrútate. In lak'ech. Ubuntu.


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El Gran Espíritu les recuerda que...

sexta-feira, 20 de novembro de 2015



... la civilización humana 
tiene el propósito mayor 
de representar en la historia de la Tierra 
el más alto grado de:
amor
belleza
administración
armonía
evolución

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O belo negócio das empresas sociais

quarta-feira, 18 de novembro de 2015



Negócios sociais são aqueles praticados por empresas que têm a única missão de solucionar um problema social, são autossustentáveis financeiramente e não distribuem dividendos. Como uma ONG, tem uma missão social, mas como um negócio tradicional geram receitas suficientes para cobrir seus custos. É uma empresa na qual o investidor recupera seu investimento inicial mas o lucro gerado é reinvestido na própria empresa para ampliação do impacto social.

O sucesso do negócio não é medido pelo total de lucro gerado em um determinado período, mas sim pelo impacto criado para as pessoas ou para o meio ambiente. O economista bengalês Muhammad Yunus, Premio Nobel da Paz e criador do banco dos pobres é um dos principais impulsores das empresas sociais. No vídeo a continuação ele explica porque essa iniciativa dá certo e ajuda a superar as lacerantes desigualdades econômicas no mundo.


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Você é psicopata ou empático?

quinta-feira, 12 de novembro de 2015



*Por Gary 'Z' McGee 

¿Está você lutando por seu servilismo como se fosse pela sua salvação?... Então você foi belamente enganado. Você se converteu numa ovelha mais do rebanho geral. Seus pensamentos não são de você mesmo. Suas ações não são propriamente as suas. Na verdade, desse jeito, você está sendo uma simples marionete sob a ilusão de ser livre, em tanto os psicopatas do mundo são seus titereiros implacáveis.

¿Quer ser livre?... Então você deveria se responder com honestidade as seguintes perguntas: ¿Estou disposto a fazer o que seja preciso para ser livre?... ¿Estou pronto para tolerar a incomodidade de me desenganar comigo mesmo?... ¿Prefiro levar uma bofetada da verdade o ser beijado pela mentira?... ¿Estou pronto para sacrificar minha acomodada mentira trocando ela pela inconveniente verdade?... ¿Sou o suficientemente forte para cair da "graça" de meu delírio e bater o couro no duro e  incorruptível chão da verdade? E, sobre tudo, ¿eu tenho a coragem de desobedecer?

¿Você sabia que o câncer começa com um grupo de células que falham em se comunicar com o sinal consciente do anfitrião? Estas células viram competitivas em lugar de cooperativas. Se o competitivo se faz primário e o cooperativo secundário, então poderemos admitir que fracassamos como espécie.

Entre os seres humanos, a vaidade, a empáfia, conduz à discriminação e à competência. A competência conduz ao medo e a avareza. Esta libera a prática do engano  e da imoralidade. E o engano e a imoralidade são o caldo de cultivo para essa atitude doentia de fazer a guerra uns contra outros e todos contra nossa terra. 

Cada ato de ódio e destruição em nosso mundo começa com o auto-ódio e a auto-destruição. E o desatino é deflagrado por uma ruptura na comunicação. Temos perdido a capacidade de nos comunicar uns com outros como seres humanos naturais. Perdemos também a capacidade de nos comunicar coma natureza de um modo saudável. E estos atos inconscientes de desaprendizagem são sistêmicos e transmitidos, uma e outra vez, de uma geração insalubre para outra geração insalubre.

Está na hora de arrebentar a cadeia paroquial de nosso arcaico sistema de valores. É chegada a hora de nos libertar de esta doentia e insustentável debacle.

Como R.D. Laing disse: "Estamos nos destruindo a nós mesmos de maneira efetiva usando uma violência disfarçada de amor".


Ciclo fatal: medo-apatia-ódio
O modo mais simples de mudar isso é ser nós mesmos a mudança que desejamos ver no mundo para que possamos nos converter numa força da natureza suficientemente potente para também mudar o mundo.

Acabar com o engano de nós mesmos, virar verdadeiramente compassivos e empáticos com a dificultosa situação dos outros e derramar fagulhas da verdade sobre o engano massivo como quem joga sementes que virão a germinar um dia numa força que deverá ser tida em conta por todos.

Em sua forma atual, a humanidade está atrapada no ciclo fatal do medo, da apatia, do ódio.

Uma sociedade baseada no medo, na apatia e no ódio estabelece um sistema estéril que é fundamentalmente incapaz e produzir saúde e felicidade, reprimindo assim a evolução humana.
E aqui estamos, nesse mundo que não mais aguentamos e do qual queremos escapar. Porém, para fugir desse padrão doentio não basta apenas a rebelião. É preciso cultivar uma liberdade pessoal e abandonar todas formas de auto-engano e anestesiamento mental. 

Se faz necessário modificar o paradigma dos conformistas míopes  que buscam vitimizar-se culpando sempre aos outros para, repetidamente, infligir violência no mundo com a finalidade de manter a ilusão de conforto e poder que está sendo protegida pela bandeira de seu próprio engano.  

Como Arno Gruen disse: "Se as pessoas baseiam sua identidade na identificação com a autoridade, o anseio de liberdade provoca ansiedade. Logo devem ocultar a vítima em si mesmos recorrendo à violência contra outros".

Compreenda: o mundo foi feito para todo mundo estar nele sendo livre. 

Saiba renunciar a todos os outros mundos, exceto a aquele no qual você é livre. Esses outros mundos podem ser sua família, seu país, sua religião, sua crença política. Fuja. Escape de qualquer mundo que lhe impeça ser livre. Um claro sinal de que você está sendo enganado é o fato de você não se sentir livre. 

Então vai a pergunta: ¿você se sente bem sendo enganado?

Como  adverte Chris Hedges: "Vivemos em mundos imaginários, virtuais, criados pelas empresas que se beneficiam de nosso próprio engano". 

Precisamente são esses mundos virtuais os que temos de virar cabeça para baixo. Há uma guerra em curso entre os mentirosos manipuladores e os compassivos que falam a verdade, entre psicopatas e empáticos.


De qual lado você vai ficar?
Isto também gera outra pergunta: ¿Você está se mentindo a si próprio?, que é uma das perguntas mais difíceis de responder com honestidade. E no entanto a pergunta deve ser feita para evitar cair de maneira tola nas mãos do fraudador.

Mas na hora de botar em prática a resposta, é recomendável que você não seja inflexível. Quanto más elástico e fluido seja, maiores são as chances de se manter flutuando quando as águas das vicissitudes se agitem. Assim, em meio à tormenta, você estará mais preparado para ser um faro de esperança para outros.

A mudança  não é fácil, nunca foi. Porém a mudança é inevitável. Ou nos destroçamos a  nós mesmos e ao mundo tentando driblá-lo ou nos adaptamos a ele e o superamos com o objetivo de evoluir junto a ele. 
   

Uma de minhas obrigações como arqueiro de periferia neste mundo é penetrar com minhas flechadas o engano, furar a roca, alertar às pessoas sobre as verdades ocultas. E criar consciência profunda.

Digo: em vez de tentar possuir a verdade, deixa ela te possuir. Assim é: eu não sou uma vítima do mundo, eu sou o mundo.

Porém nem sempre foi assim. Eu trabalhava para a NSA (Agência de Segurança Nacional) dos Estados Unidos, a través da Marinha de EEUU, como um cripto analista. Sim, eu era ingênuo. Eu, como muitos outros marinheiros inocentes, soldados, aviadores e infantes de marinha, fui enganado. Se me fez acreditar que estava lutando com honra e espionando para proteger a vida de pessoas inocentes do mundo.

Eu estava errado. Nós estávamos enganados. Tudo isso era apenas um discurso duplo.

Na verdade, estávamos ali para lutar e espionar por conta de um regime corporativo, plutocrático, imoral, que ainda hoje continua no poder. A gente estava ali para ser peões de um gigantesco jogo de xadrez sobre petróleo e energia. Éramos engrenagens condicionados de um imoral relógio de sistemática propaganda e ordens contrárias a toda ética.

Bom, já chega!

A guerra não é a paz. A ignorância não é a força. A liberdade não é a escravidão. "Se você quer ser um verdadeiro buscador da verdade" -escreveu René Descartes- "é preciso que, pelo uma vez na vida, você duvide. Na medida do possível, de todas as coisas". E isso foi, exatamente, o que fiz.

Decidi desmascarar a mim mesmo, usando um processo de auto-interrogação despiedado e um humor do mais elevado para revelar a verdade oculta detrás da cortina de fumaça do engano coletivo. O que aprendi foi um terremoto que sacudiu meu mundo.  Embora, eu me liberei e isso foi minha salvação. 

A dor que chegou do conhecimento foi excepcionalmente mais gratificante que a felicidade que vinha da ignorância. Minha queda foi profunda, mas quando bati no chão, voltei a apreender o desaprendido: como cair no amor.

É mesmo como apontou Sogyal Rinpoche: 
"A cada vez que as perdas e enganos da vida nos ensinam sobre a impermanência, nos colocam mais perto da verdade. Se você cai de uma grande altura, só existe um possível lugar para você aqui na Terra: no chão, o fundamento da verdade. E se você tem o conhecimento que provem da prática espiritual, então a queda não é de modo algum um desastre, senão a descoberta de um refugio interior ".


A arte pode mudar o mundo       
A única maneira de que o engano é moralmente aceitável é quando ele se revela num processo artístico, pois como disse Marco Tempest: "A arte é uma mentira que cria emoções reais. Uma mentira que inventa uma verdade. E quando você se entrega a esse engano, o engano fica convertido em magia".

Necessitamos mais de esta magia, sobre tudo num mundo a cada dia mais carente de magia.


É magia, precisamente, porque transforma o engano em verdade. E por tanto, tem o poder de transformar aos psicopatas em empáticos, plantando sementes como se fossem diminutas balizas envasadas de esperança.    


A arte pode, literalmente, mudar o mundo.


Nosso arte audacioso é a como uma esgrima  no cérebro. E por isso é que a pluma é, certamente, mais poderosa que a espada.  Com a pluma podemos, certamente, quebrar a cadeia do engano de uma estrutura de poder não ética, formada por homens e mulheres psicopatas empenhados em manter seu poder mesmo que custe a destruição do  mundo. 

Como Arno Gruen disse:"Tanto faz a quantidade de serviços que, circunstancialmente, possam prestar aos empáticos aqueles comprometidos com o poder (psicopatas). Jamais conseguem chegar perto dos seres humanos em igualdade de condições pois seus relacionamentos com os outros se definem exclusivamente em termos de poder y debilidade. E nesse (sem) sentido, eles acham que devem acumular tanta energia como for possível, com o objetivo de se fazerem invulneráveis e ainda provar na prática essa invulnerabilidade".  

Em tanto, é dever dos empáticos artistas de todo o mundo desmascarar essa falsa invulnerabilidade dos poderosos apelando ao poder real: a vulnerabilidade absoluta. E a arte será nosso veículo.  

O valor não está em ser invulnerável como uma máquina. O valor não é uma dureza absoluta como a de um tanque de água. Pelo contrário, é uma plasticidade suave como a da água que está dentro do tanque.

Eu suplico a vocês que se atrevam: não procurem aquilo que é sólido dentro de vocês, procurem aquilo que é suave e maleável... E a valentia chegará.       

Tua suavidade irá tomando forma e assumirá a forma da empatia, que tem o poder para esmagar toda forma de psicopatologia, fazendo essa nova forma uma das aventuras mais nobres.   
  
A miúde, as pessoas me perguntam, assim meio desapontadas: "porque você vai contra o poder das leis estabelecidas pelos homens?"... E eu lhes respondo: Porque a dureza das espadas deles jamais serão tão fortes como a leveza de minha pluma".q


*Gary 'Z' McGee é um anarco-falível eco-moral, um arqueiro da periferia que joga suas flechas atingindo o alvo das questões centrais desse tempo de transição, num mundo que ainda não percebe com claridade que os limites podem ser transformados em horizontes. 
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La Era de la Carne

terça-feira, 3 de novembro de 2015


El carnicero francés Bastien Nicolas posando feliz con el cadáver de un cerdo.
*Por Martín Caparrós
   
La carne se ha vuelto, de pronto, todavía más débil. Ya la atacaban desde varios flancos y ahora, de pronto, el golpe artero: que produce cáncer. Lo sabemos, tratamos de ignorarlo: vivir produce mucho cáncer y estas vidas del siglo XXI producen, sobre todo, paranoicos, ciudadanos tan satisfechos de esas vidas, tan aburridos de esas vidas que viven para conservarlas. Para eso se atrincheran en sí mismos —porque todo lo que viene de fuera puede ser peligroso: humos, sales, azúcares, hidratos, grasas, drogas varias, cuerpos extraños o incluso conocidos—. Y ahora, faltaba más, la carne cancerera.

Dicen que, en el principio, la carne hizo a los hombres: que aquellos animalitos carroñeros que fuimos hace tres millones de años desarrollaron sus mentes gracias a las grasas y proteínas animales que comían cuando encontraban algún cadáver sin terminar. Así fueron mejorando y aprendieron a matar ellos mismos y mejoraron más y descubrieron el fuego y cocinaron y, tan lentos, se hicieron hombres y mujeres. 

Comían carne cazada y frutos recogidos hasta que, hace unos días, alguien entendió que si enterraba una semilla conseguiría una planta y el mundo se fue volviendo otro, éste: aparecieron la agricultura, las ciudades, los reyes, nuevos dioses, la rueda, los metales, millones de personas, las caries, las clases, la riqueza y sus variadas injusticias. La revolución neolítica cambió todo y, con todo, la alimentación: desde entonces los humanos —salvo, claro, los ricos y famosos— comimos más que nada algún cereal o tubérculo o verdura acompañados de vez en cuando por un trocito o dos de alguna carne. Y así fue, durante diez mil años, hasta que, unas décadas atrás, las sociedades más ricas del planeta entraron en la Era de la Carne.

Ahora nos parece normal, pero es tan raro: un bistec con patatas, unas salchichas con puré, un pollo con arroz, proteína animal con algún vegetal acompañando, es una inversión del orden histórico, tremendo cambio cultural —y ni siquiera lo pensamos—. Y menos pensamos lo que eso significa como gesto económico, social. No le digan a nadie que lo está diciendo un argentino: comerse un buen bife/chuletón/bistec, un gran trozo de carne, es una de las formas más eficaces de validar y aprovechar un mundo injusto.


Bife "jugoso". El "jugo" es la sangre que todavía sangra (cáncer?)
Consumir animales es un lujo: una forma tan clara de concentración de la riqueza. La carne acapara recursos que se podrían repartir: se necesitan cuatro calorías vegetales para producir una caloría de pollo; seis, para producir una de cerdo; diez calorías vegetales para producir una caloría de vaca o de cordero. Lo mismo pasa con el agua: se necesitan 1.500 litros para producir un kilo de maíz, 15.000 para un kilo de vaca. 

O sea: cuando alguien come carne se apropia de recursos que, repartidos, alcanzarían para cinco, ocho, diez personas. Comer carne es establecer una desigualdad bien bruta: yo soy el que puede tragarse los recursos que ustedes necesitan. La carne es estandarte y es proclama: que este planeta sólo se puede usar así si miles de millones se resignan a usarlo mucho menos. Si todos quieren usarlo igual no puede funcionar: la exclusión es condición necesaria —y nunca suficiente.

Cada vez más gente se empuja para sentarse a la mesa de las carnes —los chinos, por ejemplo, que hace 20 años consumían cinco kilos por persona y por año, y ahora más de 50— porque comer carne te define como un depredador exitoso, un triunfador. En las últimas décadas el consumo de carne aumentó el doble que la población del mundo. Hacia 1950 el planeta producía 50 millones de toneladas de carne por año; ahora, casi seis veces más —y se prevé que vuelva a duplicarse en 2030.

Mientras, un buen tercio de la población mundial sigue comiendo como siempre: miles de millones no prueban la carne casi nunca, la mitad de la comida que la humanidad consume cada día es arroz, y un cuarto más, trigo y maíz.

Y aparecen las grietas en el imperio de la carne. Primero fue el imperativo de la salud: cuando nos dijeron que su colesterol nos embarraba el cuerpo. Y ahora, en los barrios más cool de las ciudades ricas, cada vez más señoras y señores rechazan la carne por convicciones varias: que no quieren comer cadáveres, que no quieren ser responsables de esas muertes, que no quieren exigir así a sus cuerpos, que no quieren. Llueve, estos días, sobre mojado: la amenaza del cáncer. Hasta que llegue la imposibilidad más pura y dura: tantos querrán comer su libra de carne que el planeta, agotado, dirá basta.

Tardará: el comercio mundial de alimentos está organizado para concentrar los recursos en beneficio de unos pocos, intereses potentes defenderán sus intereses. Pero alguna vez, dentro de décadas, un siglo, los historiadores empezarán a mirar atrás y hablarán de estos tiempos —un lapso breve, un suspiro en la historia— como la Era de la Carne. Que habrá, entonces, pasado para siempre.q

||Via El País (de Madrid)

*Martín Caparrós es escritor y periodista argentino y autor del libro  Hambre (Anagrama).
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