"Você sabia?...
... Plantamos e ceifamos o trigo, mas nunca provamos do pão
branco.
Cultivamos a videira, mas não bebemos o vinho.
Criamos os animais, mas não comemos a carne…
Assim, em poucas e comoventes palavras, um emigrante italiano respondeu a um ministro de seu país, que ralhava contra
conterrâneos que abandonavam a terra natal em busca de dias melhores no
estrangeiro. No século decorrido entre 1850 e 1950, a Itália viu partir
30 milhões de cidadãos em busca de dias melhores. A maior parte deles veio dar
com os costados em terras americanas – Brasil, Argentina e EUA em especial.
A imigração não é um dato novo. Faz 60.000 anos homens e mulheres fugiram dos rigores climáticos da África, tomando rumos diversos e se espalhando por outros continentes. O horizonte sempre foi o mesmo: melhorar de vida.
No entanto, o mundo nunca teve tanta gente morando fora do país de
origem como nos dias de hoje. A ONU (Organização das Nações Unidas) avalia que existem atualmente 160
milhões de imigrantes, pessoas vivendo fora do seu país pelas mais variadas
razões - da mudança temporária por exigência do trabalho à tentativa de uma
vida normal no exterior fugindo de guerras.
Mas por que o número de imigrantes aumentou tanto nos
últimos anos? Para os especialistas que estudam o assunto, o aumento das
comunicações e o desenvolvimento - e conseqüentemente barateamento - dos meios
de transporte deram um grande impulso ao desejo antigo do ser humano de sair em
busca de uma vida melhor. Além disso, hoje em dias as pessoas podem morar num país diferente e voltar para seu país de origem, não precisam cortar os laços.
O fenômeno imigratório -que não é exclusividade da Europa- coloca em evidência as profundas desigualdades do mundo capitalista, entre países, entre cidades, entre classes e castas e até entre continentes. Não apenas econômicas, também de capital cognitivo, cultural, educacional, comunicacional, tecnológico, de saúde, etc.
A atual onda de imigração traz em seus passos uma mensagem de urgência: o mundo como foi até aqui acabou; precisamos fundar um novo. Não adianta tentar remediar o que não tem remédio. Ricos absurdamente ricos e pobres de absurda pobreza é uma equação que não fecha. O planeta tem comida, abrigo e possibilidades para todos. E todos somos a mesma coisa, pó das estrelas, irmãos cósmicos correndo trás do mesmo destino de apreender, melhorar e evoluir. Nas fronteiras do mundo, a fome e o medo, mas também a esperança, vão diluindo as linhas de ilusão que nos separam. Na contramão da necedade e do egoísmo dos poderosos.q
En las fronteras del mundo
(letra: Luis Pastor - música: Chico César)
Soy tú, soy él...
(letra: Luis Pastor - música: Chico César)
Soy tú, soy él...
Y muchos que no conozco
En las fronteras del mundo
En el miedo de tus ojos
Abandonado a tu suerte
Y a la ambición de unos pocos
Soy tú, soy él...
Y muchos que aquí no llegan
Desperdigados del hambre
Despojados de la tierra
Olvidados del destino
Heridos de tantas guerras
Soy tú, soy él...
Nosotros y todos ellos
Esclavos del nuevo siglo
Obligados al destierro
Desterrados de la vida
Condenados al infierno
Soy tú, soy él...
Y una foto en la cartera
Donde te miran los ojos
De tres hijos y una abuela
Que esperan poder salvarse
Con el dinero que no llega
Soy tú, soy él...
Mano de obra barata
Sin contrato, sin papeles
Sin trabajo y sin casa
Ilegales sin derecho
O legales sin palabra
Soy tú, soy él...
En el nuevo paraíso
Horizonte de grandeza
De los que serán más ricos
Construyendo su fortuna
Con la sangre de tus hijos
Soy tú, soy él...
Acuarela de colores
Humano de muchas razas
Olor de muchos sabores
A las puertas del futuro
Que te niega sus favores.
Soy tú, soy él...
Soy tú, soy él...
Soy tú, soy él...
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