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Tóquio fala numa língua morta: me dê seu dinheiro, me dê seu dinheiro, me dê seu dinheiro... |
Pode ser em Tóquio, em São Paulo, no México DF, em Buenos Aires ou New York. A tragédia é a mesma. A insofrível poluição visual degrada os centros urbanos pela não
coerência com a fachada das edificações, com o espírito da cidade -cozinhado lentamente durante décadas-, com as tradiçoes culturais mais caras de seus habitantes e até mesmo pela falta de harmonia dos anúncios,
logotipos e propagandas que concorrem vorazmente pela atenção do espectador, visando apenas o lucro.
Este estúpido excesso enfeia as cidades modernas, desvalorizando-as e tornando-as apenas um espaço de promoção do fetiche e de trocas comerciais. A cidade inteira convertida num gigantesco shopping.
Este estúpido excesso enfeia as cidades modernas, desvalorizando-as e tornando-as apenas um espaço de promoção do fetiche e de trocas comerciais. A cidade inteira convertida num gigantesco shopping.
Nessa cenografia desvairada, o indivíduo perde, em grande parte, a sua cidadania (no sentido de que ele é
um agente que participa ativamente da dinâmica da cidade) para se tornar apenas
um espectador e consumidor. E ninguém em pleno uso de suas faculdades mentais poderá achar que a gente veio a esse mundo apenas para trabalhar, vender e comprar.
Essa aceleração do capitalismo, obsessionado na lógica produzir-vender-acumular, evidencia o desespero de um sistema obsoleto e condenado que resiste a morrer mesmo seja óbvio que não tem outro destino que não seja afundar de vez.
Tal vez ninguém avisou aos tripulantes desse sistema-Titanic que a galaxia, o sistema solar, a Terra e a humanidade já mudaram seu roteiro. A nova carta de navegação sinaliza para uma rota nova marcada pelo inevitável decrescimento econômico, o baixo consumo, o fim de todo excesso, a produção só daquilo necessário, a proteção do meio ambiente como garantia de nossa sobrevivência e, enfim, a mudança radical do paradigma materialista onde o tempo é dinheiro e o que importa é ter/acumular para um novo paradigma espiritual onde o tempo é arte e o que importa é o desenvolvimento da alma das pessoas, num mundo onde liberdade e justiça será o casal mais bonito e admirado.
Então, cara-pálida, despolui tua mente, se liga aí nos novos tempos e tira esse monte de cartazes e outdoors esquisitos que a gente quer passar, tá?________________________________________________________________________________________
Essa aceleração do capitalismo, obsessionado na lógica produzir-vender-acumular, evidencia o desespero de um sistema obsoleto e condenado que resiste a morrer mesmo seja óbvio que não tem outro destino que não seja afundar de vez.
Tal vez ninguém avisou aos tripulantes desse sistema-Titanic que a galaxia, o sistema solar, a Terra e a humanidade já mudaram seu roteiro. A nova carta de navegação sinaliza para uma rota nova marcada pelo inevitável decrescimento econômico, o baixo consumo, o fim de todo excesso, a produção só daquilo necessário, a proteção do meio ambiente como garantia de nossa sobrevivência e, enfim, a mudança radical do paradigma materialista onde o tempo é dinheiro e o que importa é ter/acumular para um novo paradigma espiritual onde o tempo é arte e o que importa é o desenvolvimento da alma das pessoas, num mundo onde liberdade e justiça será o casal mais bonito e admirado.
Então, cara-pálida, despolui tua mente, se liga aí nos novos tempos e tira esse monte de cartazes e outdoors esquisitos que a gente quer passar, tá?________________________________________________________________________________________
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