Só a verdade nos fará livres
segunda-feira, 25 de dezembro de 2017
Na foto acima um soldado alemão acende com seu cigarro o
cigarro de seu inimigo, um soldado britânico. Foi na Bélgica, no Natal de 1914,
em plena Primeira Guerra Mundial, quando combatentes de ambos os bandos
decidiram, por conta própria, sem ordens nem permissão de seus chefões, deixar
as trincheiras e fazer uma trégua.
A chuva que não parava há muito tempo tinha cessado aquele
dia e, milagrosamente, um céu azul se revelou por encima deles, translúcido e estrelado.
Numa hora inesperada, o barulho ensurdecedor das explosões desapareceu e um
silêncio cósmico envolveu tudo paralisando os corações por um longo instante.
E de repente o silêncio é quebrado. Das trincheiras alemãs,
ouve-se alguém cantando. Os companheiros fazem coro e logo há dezenas, talvez
centenas de vozes no escuro. Cantam Stille Nacht, Heilige Nacht. Atônitos, os
britânicos escutam a melodia sem compreender o que diz a letra. Mas nem
precisam: mesmo quem jamais a tivesse escutado igual descobriria que a música fala
de paz. Em inglês, ela é conhecida como Silent Night (Noite Feliz). Quando a música acaba, o silêncio retorna. Por pouco
tempo.
“Good, old Fritz!”, gritam os britânicos. Os “fritz”
respondem com “Merry Christmas, Englishmen!”, seguido de palavras num inglês
arrastado: “We not shoot, you not shoot!”(“Nós não atiramos, vocês também
não”).
Os soldados cessaram fogo e deixaram as diferenças para trás. A paz não havia sido acertada nos
gabinetes dos generais; ela surgiu ali mesmo nas trincheiras, de forma
espontânea. Jamais acontecera algo igual antes.
Por cima da cabeça –sempre enganosa
ela- dos generais e líderes políticos, se impus o que está no fundo do coração humano:
essa ansiosa procura pelo benéfico estado de paz; esse reconhecimento do outro
como um outro eu; essa compreensão do absurdo de qualquer guerra onde todo mundo
perde; o desbordante amor que sentimos por todos e por todo e a mensagem amorosa e definitiva de Jesus: procurem em seus corações a verdade
pois só a verdade os fará livres.
Quando deixamos falar nosso coração e olhamos direito para o coração do outro, podemos perceber que somos todos um, o mesmo um, a mesma essência, pô de estrelas. Tudo o demais é puro engano de nossos egos.q
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Alú Rochya
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A felicidade / The happiness
segunda-feira, 11 de dezembro de 2017
A felicidade é um estado durável de plenitude, satisfação e
equilíbrio físico e psíquico, em que o sofrimento e a inquietude são
transformados em emoções ou sentimentos que vão desde o contentamento até a
alegria intensa ou júbilo. A felicidade tem, ainda, o significado de bem-estar
espiritual ou paz interior alcançados a través da plena realização das vocações e dons de nosso ser.
Porém, ahhh, porém... a atual sociedade, predominantemente materialista-produtivista-urbana, parece estar organizada de outro jeito, com outra proposta, para outra coisa. Mesmo que a palavra felicidade (ou happines) apareça por tudo que é canto, quase como um carimbo perverso que zoa da gente...
Porém, ahhh, porém... a atual sociedade, predominantemente materialista-produtivista-urbana, parece estar organizada de outro jeito, com outra proposta, para outra coisa. Mesmo que a palavra felicidade (ou happines) apareça por tudo que é canto, quase como um carimbo perverso que zoa da gente...
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Alú Rochya
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